Ambientado na sociedade parisiense do século XIX, o filme mostra a trajetória do belo e malvisto Ryno de Darigny. Após viver um caso de mais de dez anos com Vellini, uma disputada cortesã, Ryno se apaixona pela casta e rica Hermengarde. A despeito do consentimento da família para se casar com Hermengarde, a maior batalha para Ryno será conseguir romper com a temperamental Vellini. Exibido no Festival de Cannes 2007.
História mal-ajambrada, com personagens soltos, situações incoerentes e atores do pior nível. Uma espécie de cópia - infinitamente inferior - das mesmas situações básicas de Ligações Perigosas. Só que, neste caso, os antagonistas falam que vão fazer e acontecer e acabam desistindo de seus propósitos vis sem mais nem menos. Aliás, os personagens que pareciam ser os antagonistas simplesmente desaparecem e voltam a aparecer já perto do desfecho, mas num estado de espírito totalmente apaziguador. Vai entender.
Como se não bastasse, Uma Velha Amante ainda comete o pecado de ser incrivelmente chato. Grande parte do filme se resume a uma coletânea das aventuras sexuais narradas pelo protagonista. A quem interessam suas idas e vindas para os braços da amante? Só mesmo à desocupada da personagem que passa uma considerável parte do filme ouvindo tal relato. Mas não é só. O filme ainda tem uma seleção de analogias rasas, como uma forçadíssima correlação entre o fato de Vellini ser filha de um toureiro e sua fascinação por sangue. Puro exibicionismo. E Asia Argento fazendo aquela cara de maluca de sempre, só que com roupas de época e tatuagens devidamente escondidas.
Só para dar uma idéia do nível de esquizofrenia da história, em determinada hora Ryno e Vellini vão viver na Argélia. E, de repente, lá estão eles: dois parisienses cheios de finesse no meio do deserto, vestidos como beduínos. Convenhamos: ninguém precisa ir para o meio do nada só para evitar fofocas ou um marido ciumento.
Uma Velha Amante (Une Vieille Maîtresse), de Catherine Breillat, Fra/Ita, 2007. 114’ (LEP)
Mostra Panorama
Nota: 1,0
História mal-ajambrada, com personagens soltos, situações incoerentes e atores do pior nível. Uma espécie de cópia - infinitamente inferior - das mesmas situações básicas de Ligações Perigosas. Só que, neste caso, os antagonistas falam que vão fazer e acontecer e acabam desistindo de seus propósitos vis sem mais nem menos. Aliás, os personagens que pareciam ser os antagonistas simplesmente desaparecem e voltam a aparecer já perto do desfecho, mas num estado de espírito totalmente apaziguador. Vai entender.
Como se não bastasse, Uma Velha Amante ainda comete o pecado de ser incrivelmente chato. Grande parte do filme se resume a uma coletânea das aventuras sexuais narradas pelo protagonista. A quem interessam suas idas e vindas para os braços da amante? Só mesmo à desocupada da personagem que passa uma considerável parte do filme ouvindo tal relato. Mas não é só. O filme ainda tem uma seleção de analogias rasas, como uma forçadíssima correlação entre o fato de Vellini ser filha de um toureiro e sua fascinação por sangue. Puro exibicionismo. E Asia Argento fazendo aquela cara de maluca de sempre, só que com roupas de época e tatuagens devidamente escondidas.
Só para dar uma idéia do nível de esquizofrenia da história, em determinada hora Ryno e Vellini vão viver na Argélia. E, de repente, lá estão eles: dois parisienses cheios de finesse no meio do deserto, vestidos como beduínos. Convenhamos: ninguém precisa ir para o meio do nada só para evitar fofocas ou um marido ciumento.
Uma Velha Amante (Une Vieille Maîtresse), de Catherine Breillat, Fra/Ita, 2007. 114’ (LEP)
Mostra Panorama
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