Só para descontrair, aqui vai outro “causo” de festivais passados - esse ocorrido em 2006. Que existe uma grande diferença entre aplausos sinceros e aplausos educados todo mundo sabe. E o Festival do Rio é pródigo na categoria aplausos educados quando algum diretor ou ator vem ao evento apresentar seu filme. Natural, é claro. Por isso mesmo, não poderia ser maior meu espanto com a reação do publico ao término do documentário Havana – A Nova Arte de Construir Ruínas. Os espectadores, por algum motivo insondável, não se intimidaram com a presença do diretor alemão Florian Borchmeyer. Mal acabada a projeção, com os créditos ainda na tela, vem do fundo da sala uma sonora e prolongada vaia, que logo se espalha por toda a lotada sala 1 do Espaço de Cinema (antigo Espaço Unibanco 1). Borchmeyer, que aparentemente se preparava para dizer algumas palavras de agradecimento após a exibição de seu longa, saiu de fininho da sala com uma das expressões mais chocadas que já vi na minha vida. Diga-se de passagem que a vaia não foi, de modo algum, injusta. Apenas inesperada.
15 de set. de 2007
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