A história começa no final dos anos sessenta, quando James Gregory, um guarda penitenciário branco sul-africano, recebe a missão de espionar Nelson Mandela. Criado numa fazenda na mesma região do líder sul-africano, Gregory fala bem o dialeto Xhosa e é a pessoa indicada para ouvir e repassar informações trocadas entre Mandela e seus visitantes. Mas a convivência entre os dois acaba por criar laços de respeito mútuo e amizade. Seleção oficial do Festival de Berlim 2007.
Outro filme que, mesmo considerando seu estilo convencional, não tem nada a dizer. O longa se limita a mostrar a convivência do tal carcereiro branco com Nelson Mandela e a inexplicada tomada de consciência dele quanto à questão do apartheid, sem que haja nenhuma conversa relevante entre os dois que tenha ocasionado tal mudança de postura.
Além de ser um filme incrivelmente chato, Goodbye Bafana também é cheio de falhas técnicas. Os personagens envelhecem mais de vinte anos ao longo da história sem que haja nenhuma mudança significativa em termos de caracterização. Um bigode, um penteado diferente ou cabelos brancos que parecem algodão. Um horror. Também é mais um daqueles filmes com trilha sonora irritante, ou seja, repleto de sons pseudo-edificantes. O elenco apático também contribui para colocar o pobre espectador para roncar. Dennis Haysbert é bom, mas não tem muito o que fazer no filme. Joseph Fiennes está longe de ter o magnetismo e talento do irmão. E Diane Kruger… Bom, essa daí é simplesmente uma das piores atrizes do momento. Ah, e a explicação para o título também é de doer.
A impressionante trajetória de Mandela, preso político por 27 anos e posteriormente presidente da república, certamente merece ser mostrada no cinema. Mas Goodbye Bafana não é esse filme, mesmo porque o roteiro é focado na figura de James Gregory e não na do líder sul-africano. E, como não há nada de relevante na biografia de Gregory, a grande pergunta é: por quê? Imaginem se a moda pega e começam a fazer filmes sobre as vidinhas tediosas de qualquer um que tenha convivido com alguém famoso.
Goodbye Bafana (idem), de Bille August, Fra/Ale/Bel/Ita/ Africa do Sul, 2007. 117’ (LEP)
Mostra Panorama
Nota: 2,5
Ficha no Adoro Cinema
Outro filme que, mesmo considerando seu estilo convencional, não tem nada a dizer. O longa se limita a mostrar a convivência do tal carcereiro branco com Nelson Mandela e a inexplicada tomada de consciência dele quanto à questão do apartheid, sem que haja nenhuma conversa relevante entre os dois que tenha ocasionado tal mudança de postura.
Além de ser um filme incrivelmente chato, Goodbye Bafana também é cheio de falhas técnicas. Os personagens envelhecem mais de vinte anos ao longo da história sem que haja nenhuma mudança significativa em termos de caracterização. Um bigode, um penteado diferente ou cabelos brancos que parecem algodão. Um horror. Também é mais um daqueles filmes com trilha sonora irritante, ou seja, repleto de sons pseudo-edificantes. O elenco apático também contribui para colocar o pobre espectador para roncar. Dennis Haysbert é bom, mas não tem muito o que fazer no filme. Joseph Fiennes está longe de ter o magnetismo e talento do irmão. E Diane Kruger… Bom, essa daí é simplesmente uma das piores atrizes do momento. Ah, e a explicação para o título também é de doer.
A impressionante trajetória de Mandela, preso político por 27 anos e posteriormente presidente da república, certamente merece ser mostrada no cinema. Mas Goodbye Bafana não é esse filme, mesmo porque o roteiro é focado na figura de James Gregory e não na do líder sul-africano. E, como não há nada de relevante na biografia de Gregory, a grande pergunta é: por quê? Imaginem se a moda pega e começam a fazer filmes sobre as vidinhas tediosas de qualquer um que tenha convivido com alguém famoso.
Goodbye Bafana (idem), de Bille August, Fra/Ale/Bel/Ita/ Africa do Sul, 2007. 117’ (LEP)
Mostra Panorama
Nota: 2,5
Ficha no Adoro Cinema
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