O filme acompanha o dia-a-dia de alguns cidadãos nova-iorquinos um ano após o atentado do World Trade Center. Sandie testemunhou a morte de colegas de trabalho e agora se consulta com um terapeuta que tenta influenciar suas conclusões; Emme é uma confeiteira de bolos famosa, mas não se conforma em ser a “segunda melhor” da cidade; Allison e David vêm a relação desabar por causa dos desajustes do filho problemático; e os indianos Avi e Satish são vizinhos, amigos e trabalham juntos como seguranças, mas têm opiniões divergentes sobre quase tudo.
Um filme pode ter muitos defeitos, mas, na minha opinião, a desonestidade é o pior de todos. E este é um filme extremamente desonesto. A começar pelo oportunismo de chamar atenção para a data um ano depois do onze de setembro, quando isso é irrelevante para a história. As histórias, todas desinteressantes, não têm absolutamente nada a ver com o atentado às Torres Gêmeas. E tampouco as tramas têm algum ponto de interseção, a não ser uma estranha cena em que todos os personagens entram num mesmo elevador. Espera-se algum tipo de interação. Mas ela não acontece. Como se isso não bastasse, temos personagens apáticos e sem motivação. Todos estão apenas passando pela tela, sem que nada interessante seja dito ou feito.
Por que um filme desses é feito? Por que atores como Maggie Gyllenhaal e Tony Shaloub se submetem a tal projeto? E, principalmente, por que uma inutilidade dessas será lançada em nossos cinemas (sim, o filme estréia logo após o Festival), quando filmes excelentes como O Segredo de Berlim têm que se contentar com lançamento direto em DVD? Vida, louca vida.
Aliás, Maggie Gyllenhaal foi convidada para vir ao Rio apresentar o filme. Não confirmou presença e, se a moça tiver bom senso, não entrará numa furada dessas. Corre o risco de levar vaias por tabela. Se os leitores me permitem uma piadinha interna… Jimmy, essa nota é em homenagem a você!
People – Histórias de Nova Iorque (The Great New Wonderful), de Danny Leiner, UK, 2005. 99’ (LEP)
Mostra Expectativa
Nota: 0
Ficha no Adoro Cinema
Um filme pode ter muitos defeitos, mas, na minha opinião, a desonestidade é o pior de todos. E este é um filme extremamente desonesto. A começar pelo oportunismo de chamar atenção para a data um ano depois do onze de setembro, quando isso é irrelevante para a história. As histórias, todas desinteressantes, não têm absolutamente nada a ver com o atentado às Torres Gêmeas. E tampouco as tramas têm algum ponto de interseção, a não ser uma estranha cena em que todos os personagens entram num mesmo elevador. Espera-se algum tipo de interação. Mas ela não acontece. Como se isso não bastasse, temos personagens apáticos e sem motivação. Todos estão apenas passando pela tela, sem que nada interessante seja dito ou feito.
Por que um filme desses é feito? Por que atores como Maggie Gyllenhaal e Tony Shaloub se submetem a tal projeto? E, principalmente, por que uma inutilidade dessas será lançada em nossos cinemas (sim, o filme estréia logo após o Festival), quando filmes excelentes como O Segredo de Berlim têm que se contentar com lançamento direto em DVD? Vida, louca vida.
Aliás, Maggie Gyllenhaal foi convidada para vir ao Rio apresentar o filme. Não confirmou presença e, se a moça tiver bom senso, não entrará numa furada dessas. Corre o risco de levar vaias por tabela. Se os leitores me permitem uma piadinha interna… Jimmy, essa nota é em homenagem a você!
People – Histórias de Nova Iorque (The Great New Wonderful), de Danny Leiner, UK, 2005. 99’ (LEP)
Mostra Expectativa
Nota: 0
Ficha no Adoro Cinema
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