Hallam Foe é um rapaz rico e introspectivo que passa horas em sua casa na árvore, espionando os outros - em especial o pai e sua nova esposa - de binóculo. Hallam vive com a paranóia de que a madrasta assassinou sua mãe, o que não o impede de desejá-la. Atormentado com a situação, foge para Edimburgo e se emprega num hotel como lavador de pratos. Sua nova obsessão passa a ser Kate, uma garota extremamente parecida com sua mãe.
Hallam Foe é um filme fofo. História sensível, roteiro bem cuidado e excelente interpretação do elenco, em especial o sempre ótimo Jamie Bell (o eterno Billy Elliot, atualmente com 21 anos) que, com sua carinha de cachorrinho abandonado, ganha a simpatia do espectador logo na primeira cena. E olha que seu personagem não chega a ser um doce de pessoa: vaidoso, desajustado e encrenqueiro, mas também cativante em sua necessidade desesperada de afeição. Hallam não se sente amado pela família e procura correspondência para seus sentimentos do modo que for possível. Kate a princípio simboliza a mãe; depois, a mulher amada. E os homens não são, muitas vezes, garotos perdidos buscando uma mãe?
Hallam Foe (idem), de David MacKenzie, UK, 2007. 96’ (LEP)
Mostra Panorama
Nota: 7,5
Ficha no Adoro Cinema
Hallam Foe é um filme fofo. História sensível, roteiro bem cuidado e excelente interpretação do elenco, em especial o sempre ótimo Jamie Bell (o eterno Billy Elliot, atualmente com 21 anos) que, com sua carinha de cachorrinho abandonado, ganha a simpatia do espectador logo na primeira cena. E olha que seu personagem não chega a ser um doce de pessoa: vaidoso, desajustado e encrenqueiro, mas também cativante em sua necessidade desesperada de afeição. Hallam não se sente amado pela família e procura correspondência para seus sentimentos do modo que for possível. Kate a princípio simboliza a mãe; depois, a mulher amada. E os homens não são, muitas vezes, garotos perdidos buscando uma mãe?
Hallam Foe (idem), de David MacKenzie, UK, 2007. 96’ (LEP)
Mostra Panorama
Nota: 7,5
Ficha no Adoro Cinema
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