16 de set. de 2007

I'm a Cyborg, But That's Ok

A trama gira em torno da jovem Young-goon, internada numa clínica psiquiátrica por acreditar que é um cyborg. Ela se recusa a comer, pois acredita que precisa apenas recarregar as baterias e a comida humana estragaria seu funcionamento. Na clínica, se envolve com Il-soon, interno que acredita ter o poder de roubar as qualidades e defeitos alheios. O longa foi premiado no Festival de Berlim 2007 por seu caráter inovador.

Um filme anárquico, engraçado e, sobretudo, originalíssimo. Depois de ficar mundialmente conhecido por sua cultuada e sangrenta trilogia sobre a vingança (Senhor Vingança, Old Boy e Lady Vingança), o coreano Park Chan-Wook inova e apresenta essa deliciosa fábula recheada de humor negro. História divertida, ótimos atores, roteiro eficiente, enfim, um sopro de renovação na carreira dum cineasta que já começava a ficar estigmatizado pelo estilo de seus longas anteriores. Por outro lado, é possível reconhecer a mesma ousadia e arrojo que fez sua fama. O único pecado do filme é se alongar além do necessário no desfecho. Se terminasse uns dez minutos antes, I’m a Cyborg, But That’s OK poderia ser um sério candidato ao posto de melhor filme do Festival.

I’m a Cyborg, But That`s OK (Sai bo gu ji man kwen chan a), de Park Chan-Wook, Coréia do Sul, 2006. 105’ (LEP)

Mostra Panorama

Nota: 7,5

Ficha no Adoro Cinema

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...