Esta história já ouvi de duas pessoas diferentes. Foi no Festival de 2005, em uma sessão extra de Caché marcada para a meia-noite, no Odeon.
Nem sempre o público compreende o que o diretor propõe no filme - e às vezes é incompreensível mesmo, Lynch que o diga. Quem já assistiu a Caché entenderá melhor o que aconteceu.
O filme começa com uma cena estática, de uma casa sendo vigiada por uma câmera. É uma cena longa, que dura alguns minutos, sem som. Não demora muito para o público começar a reclamar disto:
- Está sem som!- Acorda!
A cena continua e as reclamações também:
- Volta o filme!- Recomeça!
Logo depois aparece na tela como se o filme estivesse retrocedendo, aquela imagem típica de quando isto acontece no video-cassete. O público vai ao delírio:
- Aeeeeeeeeeeeeeee!- Valeu!
Só que o projecionista nada tinha a ver com o ocorrido. O início do filme é exatamente assim. Logo depois surge uma cena com som, onde é explicado o porquê deste início.
Não estava lá, mas imagino que deva ter sido constrangedor.
Nem sempre o público compreende o que o diretor propõe no filme - e às vezes é incompreensível mesmo, Lynch que o diga. Quem já assistiu a Caché entenderá melhor o que aconteceu.
O filme começa com uma cena estática, de uma casa sendo vigiada por uma câmera. É uma cena longa, que dura alguns minutos, sem som. Não demora muito para o público começar a reclamar disto:
- Está sem som!- Acorda!
A cena continua e as reclamações também:
- Volta o filme!- Recomeça!
Logo depois aparece na tela como se o filme estivesse retrocedendo, aquela imagem típica de quando isto acontece no video-cassete. O público vai ao delírio:
- Aeeeeeeeeeeeeeee!- Valeu!
Só que o projecionista nada tinha a ver com o ocorrido. O início do filme é exatamente assim. Logo depois surge uma cena com som, onde é explicado o porquê deste início.
Não estava lá, mas imagino que deva ter sido constrangedor.
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