Anna é uma tímida restauradora de livros que leva uma vida sem graça até sofrer um acidente e se apaixonar pelo médico que ajuda na sua recuperação. Só que o Dr. Zanevsky é um homem bem casado e seu interesse por Anna é estritamente profissional. Mas Anna não está disposta a abdicar de sua obsessão e começa a imaginar sinais secretos e indícios de que Zanevsky corresponde aos seus sentimentos. Exibido no Festival de Berlim 2007.
Esse ano parece ser o festival dos filmes que escorregam no final. Já deve ser o terceiro ou quarto bom filme que bota tudo a perder no desfecho. A história seguia um rumo interessante, amparada pela boa interpretação de Isabelle Carré. A atriz soube conferir simpatia a uma personagem que tinha toda tendência a se tornar irritante. A trama, embora a certa altura previsível, mantinha o interesse. O problema é que nos vinte minutos finais tudo se tornou inverossímil em excesso. Um exagero. Para piorar, um personagem que não tinha nenhuma importância inicialmente (quase um figurante) assume um papel decisivo na vida da protagonista sem que haja nenhuma transição de um estado a outro. E a cena final… Essa chega a ser constrangedora. Que pena. Como já ensinava o mestre Billy Wilder, um roteirista pode errar em qualquer parte do roteiro, menos no desfecho.
Anna M. (idem), de Michel Spinosa, França, 2007. 107’ (LEP)
Mostra Panorama
Nota: 5,0
Esse ano parece ser o festival dos filmes que escorregam no final. Já deve ser o terceiro ou quarto bom filme que bota tudo a perder no desfecho. A história seguia um rumo interessante, amparada pela boa interpretação de Isabelle Carré. A atriz soube conferir simpatia a uma personagem que tinha toda tendência a se tornar irritante. A trama, embora a certa altura previsível, mantinha o interesse. O problema é que nos vinte minutos finais tudo se tornou inverossímil em excesso. Um exagero. Para piorar, um personagem que não tinha nenhuma importância inicialmente (quase um figurante) assume um papel decisivo na vida da protagonista sem que haja nenhuma transição de um estado a outro. E a cena final… Essa chega a ser constrangedora. Que pena. Como já ensinava o mestre Billy Wilder, um roteirista pode errar em qualquer parte do roteiro, menos no desfecho.
Anna M. (idem), de Michel Spinosa, França, 2007. 107’ (LEP)
Mostra Panorama
Nota: 5,0
Nenhum comentário:
Postar um comentário