18 de set. de 2007

Fay Grim

A vida suburbana de Fay Grim vira do avesso quando ela descobre que seu marido, Henry Fool, um simples lixeiro do Queens foragido da polícia há anos, é, na verdade, um espião que foi eliminado por saber demais. Um agente da CIA convence Fay a ir a Paris recuperar os diários de Henry, que conteriam valiosas informações cifradas. Mas Fay percebe que, no mundo da espionagem internacional, nada é o que parece e ninguém é confiável. Continuação de As Confissões de Henry Fool (1998).

Uma divertida farsa ao estilo 007. Com seus personagens intencionalmente caricatos e uma trama rocambolesca, o longa lembra em alguns momentos o estilo do divertido Beijos e Tiros. O roteiro inteligente e sarcástico evolui muito bem até a metade do filme quando, inexplicavelmente, a história perde o tom de sátira que era seu maior charme e o filme assume um estilo mais dramático. Não chega invalidar suas qualidades, mas essa pequena decaída frustra um pouco o espectador. O que é uma pena. Se tivesse conseguido sustentar a linguagem inicial até o fim, seria um filme perfeito.

Fay Grim (idem), de Hal Hartley, EUA/Ale, 2006. 118’ (LEP)

Mostra Panorama

Nota: 7,0

Ficha no Adoro Cinema

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