15 de set. de 2007

Shortbus

O filme entrecruza as histórias de personagens que têm em comum algum tipo de bloqueio sexual. São eles: uma terapeuta de casais que nunca teve um orgasmo, uma dominatrix incapaz de manter um relacionamento e um casal gay que coloca a monogamia em xeque. Cada qual em busca de satisfação.

Na verdade, esse fiapo de trama serve apenas para costurar uma coletânea de seqüências que parecem ter como única função chocar o espectador. E convenhamos que desde a década de 70 não há mais sentido num filme feito exclusivamente para mostrar despudor sexual. A seqüência de abertura é digna dos tempos do Cinê Privê da Bandeirantes. Pior do que isso só as analogias pseudo-psicológicas, que forçam a maior barra para fazer o filme parecer mais cabeça do que é. Se o caro leitor já passou da adolescência e não precisa desesperadamente de um enredo para o chamado “vício solitário”, melhor esquecer. Em tempo: o longa foi exibido como Hours Councours no Festival de Cannes 2006.

Shortbus (idem), de John Cameron Mitchell, EUA, 2006. 102’ (LP)

Mostra Midnight Movies

Nota: 2,0

Ficha no Adoro Cinema

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