Cinebiografia de Edith Piaf, uma das mais famosas cantoras da França em todos os tempos.
Se este fosse um filme americano, apostaria minhas fichas em muitas indicações ao próximo Oscar. Como é francês a situação complica um pouco, já que é difícil que filmes estrangeiros consigam várias indicações na premiação. Muitas vezes nem é por demérito do filme, mas pela política interna, que acaba favorecendo os filmes locais. Algo até natural, qualquer premiação é assim - basta lembrar do explícito favorecimento do BAFTA aos filmes ingleses.
Piaf é um filme belíssimo. De emocionar mesmo. Muito bem produzido e roteirizado, mostrando diversas fases da vida de Edith Piaf de forma intercalada, sem jamais confundir o espectador. Tudo embalado pelas músicas da cantora, que permeiam todo o longa-metragem. Só por elas já valeria assistir ao filme, mas Piaf oferece muito mais.
Porém todo o capricho na produção poderia ser desperdiçado caso a escolha da intérprete de Piaf fosse equivocada. Não é. Marion Cotillard está exuberante em cena. Ela adquiriu os trejeitos de Piaf, sua forma de andar… é algo realmente impressionante. Seu olhar transmite uma angústia pela vida sofrida e ao mesmo tempo a esperança em ser aceita pelo público. É algo cativante, até mesmo difícil de explicar. É preciso ver e se admirar.
Piaf não é apenas um dos melhores filmes deste Festival do Rio, é dos melhores filmes do ano. Veja e não se esqueça de levar um lenço. É difícil resistir ao choro em determinadas cenas, especialmente na reta final.
Piaf - Um Hino ao Amor (La Môme), de Olivier Dahan, França/UK/República Tcheca, 2007, 140′ (LP)
Mostra Panorama
Nota: 9,5
Se este fosse um filme americano, apostaria minhas fichas em muitas indicações ao próximo Oscar. Como é francês a situação complica um pouco, já que é difícil que filmes estrangeiros consigam várias indicações na premiação. Muitas vezes nem é por demérito do filme, mas pela política interna, que acaba favorecendo os filmes locais. Algo até natural, qualquer premiação é assim - basta lembrar do explícito favorecimento do BAFTA aos filmes ingleses.
Piaf é um filme belíssimo. De emocionar mesmo. Muito bem produzido e roteirizado, mostrando diversas fases da vida de Edith Piaf de forma intercalada, sem jamais confundir o espectador. Tudo embalado pelas músicas da cantora, que permeiam todo o longa-metragem. Só por elas já valeria assistir ao filme, mas Piaf oferece muito mais.
Porém todo o capricho na produção poderia ser desperdiçado caso a escolha da intérprete de Piaf fosse equivocada. Não é. Marion Cotillard está exuberante em cena. Ela adquiriu os trejeitos de Piaf, sua forma de andar… é algo realmente impressionante. Seu olhar transmite uma angústia pela vida sofrida e ao mesmo tempo a esperança em ser aceita pelo público. É algo cativante, até mesmo difícil de explicar. É preciso ver e se admirar.
Piaf não é apenas um dos melhores filmes deste Festival do Rio, é dos melhores filmes do ano. Veja e não se esqueça de levar um lenço. É difícil resistir ao choro em determinadas cenas, especialmente na reta final.
Piaf - Um Hino ao Amor (La Môme), de Olivier Dahan, França/UK/República Tcheca, 2007, 140′ (LP)
Mostra Panorama
Nota: 9,5
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