Um senhor distinto, educado e bem-vestido realiza um assalto. A câmera segue o personagem em cada detalhe da ação, bem como na sua fuga do local e ações posteriores. Apresentado na Semana da Crítica do Festival de Cannes 2007 e selecionado para o Festival de San Sebastián do mesmo ano.
O longa tem um começo bem intrigante. O assaltante parece um senhor acima de qualquer suspeita, o que faz com que sua atitude súbita seja um choque não apenas para a moça que sofre o assalto mas também para o espectador. Sua tensa fuga também aumenta a tensão inicial e tem-se a impressão de que vem por aí algo bem original. Mas, passada essa abertura, o interesse pela trama começa a entrar em declínio.
O filme adota um formato de reality show, com várias seqüências ocorrendo em tempo real. Interessante, se não fosse superficial ao extremo. A câmera, preguiçosa, segue o protagonista em suas ações. Mas não ficamos sabendo quase nada sobre ele e muito menos sobre suas motivações. E quando, ao final, a trama resolve esclarecer alguma coisa… Bom, aí tudo piora. A cena final é tão “nada a ver” que era melhor ter deixado tudo no campo dos mistérios. Talvez o espectador conseguisse criar uma explicação melhor do que a mostrada na tela.
O Assaltante (El Asaltante), de Pablo Fendrik, Arg, 2007. 67’ (LEP)
Première Latina
Nota: 4,5
O longa tem um começo bem intrigante. O assaltante parece um senhor acima de qualquer suspeita, o que faz com que sua atitude súbita seja um choque não apenas para a moça que sofre o assalto mas também para o espectador. Sua tensa fuga também aumenta a tensão inicial e tem-se a impressão de que vem por aí algo bem original. Mas, passada essa abertura, o interesse pela trama começa a entrar em declínio.
O filme adota um formato de reality show, com várias seqüências ocorrendo em tempo real. Interessante, se não fosse superficial ao extremo. A câmera, preguiçosa, segue o protagonista em suas ações. Mas não ficamos sabendo quase nada sobre ele e muito menos sobre suas motivações. E quando, ao final, a trama resolve esclarecer alguma coisa… Bom, aí tudo piora. A cena final é tão “nada a ver” que era melhor ter deixado tudo no campo dos mistérios. Talvez o espectador conseguisse criar uma explicação melhor do que a mostrada na tela.
O Assaltante (El Asaltante), de Pablo Fendrik, Arg, 2007. 67’ (LEP)
Première Latina
Nota: 4,5
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