Deixo o Festival do Rio um pouco de lado para tratar de outro assunto importante: a escolha do representante brasileiro ao próximo Oscar de melhor filme estrangeiro.
São 18 candidatos, onde apenas um será escolhido. A relação completa pode ser conferida aqui.
Fui surpreendido com a inclusão em cima da hora de Tropa de Elite, que utilizou uma tática muito comum nos Estados Unidos: estréia limitada, apenas para habilitar o filme para a premiação. Por aqui mesmo isto já ocorreu anos atrás, com Abril Despedaçado.
A entrada de Tropa de Elite muda inteiramente o panorama da disputa. Até então o favorito era O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, pela projeção que conquistou ao ser relacionado para a mostra competitiva do Festival de Berlim deste ano. Não o considero o melhor filme nacional do ano, mas o considerava o candidato com mais chances de indicação ao Oscar que o país poderia apresentar. Até agora.
Tropa de Elite tem a seu favor o fato de ser um baita filme - concordo inteiramente com a opinião da Erika, publicada aqui mesmo neste blog -, de ter distribuição assegurada nos Estados Unidos - “O Ano…” também tem, vale lembrar -, da repercussão internacional que o filme já está causando e, talvez o mais importante, de ter Harvey Weinstein por trás nos EUA.
Para quem não percebeu, trata-se do ex-chefe da Miramax e hoje dono da The Weinstein Company. O mesmo que se notabilizou pelas campanhas agressivas no Oscar, que renderam indicações e premiações a filmes como Shakespeare Apaixonado, Chicago e Cidade de Deus. Ter alguém como Weinstein a seu lado é um aliado muito importante na disputa por indicações e estatuetas douradas.
Porém ressalto que ainda estou em dúvida se Tropa de Elite é o melhor filme nacional do ano. E o que me faz ter esta dúvida é o excelente e pouco visto Batismo de Sangue.
Mas, independente de qual seja o melhor filme, creio que Tropa de Elite seja o melhor candidato. Pela sua qualidade, pelo marketing internacional e pelas condições de distribuição que possui nos Estados Unidos. Afinal de contas, não podemos nos esquecer, onde se decide quem é indicado ou ganha Oscar não é aqui e sim lá.
O espaço está aberto para que nossos leitores também dêem sua opinião sobre o assunto. Qual deveria ser o nosso candidato e por que? Para participar é só comentar.
São 18 candidatos, onde apenas um será escolhido. A relação completa pode ser conferida aqui.
Fui surpreendido com a inclusão em cima da hora de Tropa de Elite, que utilizou uma tática muito comum nos Estados Unidos: estréia limitada, apenas para habilitar o filme para a premiação. Por aqui mesmo isto já ocorreu anos atrás, com Abril Despedaçado.
A entrada de Tropa de Elite muda inteiramente o panorama da disputa. Até então o favorito era O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, pela projeção que conquistou ao ser relacionado para a mostra competitiva do Festival de Berlim deste ano. Não o considero o melhor filme nacional do ano, mas o considerava o candidato com mais chances de indicação ao Oscar que o país poderia apresentar. Até agora.
Tropa de Elite tem a seu favor o fato de ser um baita filme - concordo inteiramente com a opinião da Erika, publicada aqui mesmo neste blog -, de ter distribuição assegurada nos Estados Unidos - “O Ano…” também tem, vale lembrar -, da repercussão internacional que o filme já está causando e, talvez o mais importante, de ter Harvey Weinstein por trás nos EUA.
Para quem não percebeu, trata-se do ex-chefe da Miramax e hoje dono da The Weinstein Company. O mesmo que se notabilizou pelas campanhas agressivas no Oscar, que renderam indicações e premiações a filmes como Shakespeare Apaixonado, Chicago e Cidade de Deus. Ter alguém como Weinstein a seu lado é um aliado muito importante na disputa por indicações e estatuetas douradas.
Porém ressalto que ainda estou em dúvida se Tropa de Elite é o melhor filme nacional do ano. E o que me faz ter esta dúvida é o excelente e pouco visto Batismo de Sangue.
Mas, independente de qual seja o melhor filme, creio que Tropa de Elite seja o melhor candidato. Pela sua qualidade, pelo marketing internacional e pelas condições de distribuição que possui nos Estados Unidos. Afinal de contas, não podemos nos esquecer, onde se decide quem é indicado ou ganha Oscar não é aqui e sim lá.
O espaço está aberto para que nossos leitores também dêem sua opinião sobre o assunto. Qual deveria ser o nosso candidato e por que? Para participar é só comentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário