O cenário é a Argentina peronista de 1952, quando Evita agoniza e o povo reza por ela. O detetive particular Corvalán é contratado pela femme fatale Gloria para uma investigação de rotina que logo se transforma numa trama cheia de mortes, vingança e reviravoltas. Apesar das advertências de seu sócio Santana e da própria consciência lhe indicar que está entrando num jogo perigoso, Corválan não consegue recuar e se envolve cada vez mais com Gloria.
Um típico film noir, com direito a todos os elementos do estilo: mulher fatal, detetive durão e ingênuo, tramóias, chantagens, assassinatos e, principalmente, muitas mentiras. Além disso, conta com boa direção de arte, figurino vistoso, trilha sonora impecável, enfim, um trabalho pra lá de caprichado. Em sua estréia na direção, o ator argentino Ricardo Darín prova que o noir clássico pode ter tempero latino sim senhor. La Señal não chega a ter a inteligência de Chinatown nem o deslumbre estético de Dália Negra, mas é um filme cheio de charme e estilo. E ainda conta com a presença de Darín, certamente o melhor e mais carismático ator argentino.
La Señal (idem), de Ricardo Darín e Martín Hodara, Arg/Esp, 2007. 95’ (LP)
Première Latina
Nota: 8,0
Um típico film noir, com direito a todos os elementos do estilo: mulher fatal, detetive durão e ingênuo, tramóias, chantagens, assassinatos e, principalmente, muitas mentiras. Além disso, conta com boa direção de arte, figurino vistoso, trilha sonora impecável, enfim, um trabalho pra lá de caprichado. Em sua estréia na direção, o ator argentino Ricardo Darín prova que o noir clássico pode ter tempero latino sim senhor. La Señal não chega a ter a inteligência de Chinatown nem o deslumbre estético de Dália Negra, mas é um filme cheio de charme e estilo. E ainda conta com a presença de Darín, certamente o melhor e mais carismático ator argentino.
La Señal (idem), de Ricardo Darín e Martín Hodara, Arg/Esp, 2007. 95’ (LP)
Première Latina
Nota: 8,0
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