25 de set. de 2007

Nascido e Criado

Santiago é um decorador de interiores de sucesso, mas também um dedicado pai de família. Sua esposa Milli e a filha Josefina são prioridade em sua vida. Quando uma tragédia desconstrói sua família, Santiago se isola nas montanhas geladas da Patagônia e arruma um trabalho braçal no pequeno aeroporto local. Mas a distância da cidade não elimina os fantasmas e dores do passado. Participou do Festival de Toronto 2006.

O filme tem uma proposta interessante e aborda o sofrimento da Santiago de modo sensível e nada maniqueísta. Mas a trama padece de falta de ritmo e o tédio do protagonista acaba se refletindo no espectador que, ao longo do filme, vai se cansando de tanto gelo e desolação. Mas o ritmo arrastado, embora seja cansativo, não é o maior problema do filme. O que realmente irrita um pouco em Nascido e Criado é que a história guarda para o final uma reviravolta que não é muito verossímil. A impressão que fica é a de que o roteirista estava disposto a surpreender a qualquer custo e resolveu fazer uma pegadinha com o espectador. Eu, particularmente, não “engoli” a tal surpresa.

Nascido e Criado (Nacido y criado), de Pablo Trapero, Arg/Ita, 2006. 100’ (LP)

Première Latina

Nota: 5,0

Ficha no Adoro Cinema

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