Uma homenagem ao fado, gênero musical típico de Portugal, através da apresentação de diversos cantores.
Carlos Saura é um diretor do tipo ame ou odeie, especialmente quando faz filmes que tenham por função ser um espetáculo visual, ao invés de contar uma história. Assim foi com Ibéria, Salomé e, parcialmente, Tango. “Fados” segue a mesma linha, mas com uma diferença importante: o lado visual foi deixado bastante de lado, para que os cantores entrassem em cena. Esta decisão foi uma faca de dois gumes. Por um lado as danças e a dramaturgia, o ponto forte dos filmes de Saura neste estilo, praticamente desapareceram. Elas até surgem em alguns momentos, acompanhando as canções, mas são poucos. Por outro lado ganha a trilha sonora, já que o fado possui belas canções. Porém isto faz também com que o filme tenha uma cara de show filmado, pelo preparo técnico existente para cada canção.
Como curiosidade, há a presença de três brasileiros entre os cantores: Toni Garrido, exagerado ao demonstrar sofrimento; Caetano Veloso, afinando bastante a voz e fazendo sotaque português; e Chico Buarque, numa bela canção cuja letra é de sua autoria e também de Ruy Guerra. Um filme interessante, mas não recomendado aos que não gostam deste estilo do diretor ou que não têm ao menos alguma simpatia pelo fado.
Fados (idem), de Carlos Saura, Espanha/Portugal, 2007, 93′
Mostra Panorama
Nota: 5,5
Carlos Saura é um diretor do tipo ame ou odeie, especialmente quando faz filmes que tenham por função ser um espetáculo visual, ao invés de contar uma história. Assim foi com Ibéria, Salomé e, parcialmente, Tango. “Fados” segue a mesma linha, mas com uma diferença importante: o lado visual foi deixado bastante de lado, para que os cantores entrassem em cena. Esta decisão foi uma faca de dois gumes. Por um lado as danças e a dramaturgia, o ponto forte dos filmes de Saura neste estilo, praticamente desapareceram. Elas até surgem em alguns momentos, acompanhando as canções, mas são poucos. Por outro lado ganha a trilha sonora, já que o fado possui belas canções. Porém isto faz também com que o filme tenha uma cara de show filmado, pelo preparo técnico existente para cada canção.
Como curiosidade, há a presença de três brasileiros entre os cantores: Toni Garrido, exagerado ao demonstrar sofrimento; Caetano Veloso, afinando bastante a voz e fazendo sotaque português; e Chico Buarque, numa bela canção cuja letra é de sua autoria e também de Ruy Guerra. Um filme interessante, mas não recomendado aos que não gostam deste estilo do diretor ou que não têm ao menos alguma simpatia pelo fado.
Fados (idem), de Carlos Saura, Espanha/Portugal, 2007, 93′
Mostra Panorama
Nota: 5,5
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