Oh Dong-gu é um adolescente obcecado por Madonna e pelo sonho de fazer uma operação de mudança de sexo para que, transformado numa bela mulher, possa conquistar o amor de seu professor. Quando descobre um campeonato de luta que premiará o vencedor com a quantia necessária para a tão sonhada operação, Oh decide treinar para ganhar o torneio. Participou da Mostra Geração do Festival de Berlim 2007.
Boas idéias nem sempre se convertem em bons filmes. Esse era meu temor em relação a Like a Virgin, já que a idéia de um menino coreano desesperado para ser como Madonna me soava incrivelmente engraçada. Mas, felizmente, Like a Virgin tem outras qualidades além do seu ótimo argumento.
Os personagens são muito divertidos, mas também têm um lado cativante. O protagonista é um menino como qualquer outro, só que com a excentricidade de desejar se transformar numa mulher. O grande paradoxo da história é justamente que a oportunidade para realizar tão extravagante ambição surge vinculada a uma coisa tão oposta como um campeonato de luta. E Oh é realmente bom no tatame. Seu lado Madonna e Maçaranduba convivem harmoniosamente.
Like a Virgin é, desde já, um dos filmes mais simpáticos desse Festival. O público vibra o filme inteiro, aplaudindo, torcendo e cantando a música-título (alguma dúvida de que ia rolar?). Uma reação bem parecida com que era saudado, no ano passado, o igualmente simpático Pequena Miss Sunshine. E o jovem Deok-Hwan Ryu, intérprete de Oh, é responsável por tamanha identificação. O ator construiu seu personagem com muita meiguice e delicadeza, mas sem cair na pieguice. Também merece destaque o hilário treinador que gosta de dar suas instruções de dentro do banheiro e o amigo que troca de objetivo profissional a cada instante.
Resumindo: outra boa surpresa vinda da Coréia. Pelo que assisti neste Festival, os filmes coreanos demonstram ser os mais arrojados e criativos do cinema asiático atual. Além de Like a Virgin, destaco os já citados Sem Fôlego, I’m a Cyborg, but That’s OK e As Bonecas Safadas de Dasepo. Confiram.
Like a Virgin (Cheonhajangsa Madonna), de Lee Hae-Young e Lee Hae-Jun, Coréia do Sul, 2006. 116’ (LEP)
Mostra Midnight Movies
Nota: 8,0
Boas idéias nem sempre se convertem em bons filmes. Esse era meu temor em relação a Like a Virgin, já que a idéia de um menino coreano desesperado para ser como Madonna me soava incrivelmente engraçada. Mas, felizmente, Like a Virgin tem outras qualidades além do seu ótimo argumento.
Os personagens são muito divertidos, mas também têm um lado cativante. O protagonista é um menino como qualquer outro, só que com a excentricidade de desejar se transformar numa mulher. O grande paradoxo da história é justamente que a oportunidade para realizar tão extravagante ambição surge vinculada a uma coisa tão oposta como um campeonato de luta. E Oh é realmente bom no tatame. Seu lado Madonna e Maçaranduba convivem harmoniosamente.
Like a Virgin é, desde já, um dos filmes mais simpáticos desse Festival. O público vibra o filme inteiro, aplaudindo, torcendo e cantando a música-título (alguma dúvida de que ia rolar?). Uma reação bem parecida com que era saudado, no ano passado, o igualmente simpático Pequena Miss Sunshine. E o jovem Deok-Hwan Ryu, intérprete de Oh, é responsável por tamanha identificação. O ator construiu seu personagem com muita meiguice e delicadeza, mas sem cair na pieguice. Também merece destaque o hilário treinador que gosta de dar suas instruções de dentro do banheiro e o amigo que troca de objetivo profissional a cada instante.
Resumindo: outra boa surpresa vinda da Coréia. Pelo que assisti neste Festival, os filmes coreanos demonstram ser os mais arrojados e criativos do cinema asiático atual. Além de Like a Virgin, destaco os já citados Sem Fôlego, I’m a Cyborg, but That’s OK e As Bonecas Safadas de Dasepo. Confiram.
Like a Virgin (Cheonhajangsa Madonna), de Lee Hae-Young e Lee Hae-Jun, Coréia do Sul, 2006. 116’ (LEP)
Mostra Midnight Movies
Nota: 8,0
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