Ando sem paciência com filmes que seguem à risca a fórmula de um gênero. Tudo é tão repetitivo, tão remetente a outros filmes - quase sempre melhores -, que a ausência de qualquer inspiração, qualquer tentativa de fazer algo novo, me incomoda. É o que acontece com Justiça a Qualquer Preço.
Antes mesmo dos créditos iniciais surgirem já se tem uma boa noção do que está por vir: muitos truques de câmera, muita ambientação escura, muito som alto para fabricar sustos e um tema pesado, para dar justificativa a tudo isso. Quem tem alguma bagagem cinematográfica não consegue evitar a associação com O Silêncio dos Inocentes, Beijos que Matam e até mesmo Refém, pela semelhança de estilo e certas cenas. Com bem menos qualidade, claro.
A história também é pouco convincente. Richard Gere interpreta um agente responsável por acompanhar ex-presidiários que foram condenados por crimes sexuais. Prestes a deixar o cargo, ele será substituído pela personagem de Claire Danes, que o acompanha em seus últimos dias de trabalho. Para alguém que se candidatou ao cargo o mínimo que se pode esperar é que tenha sangue frio para encarar as situações que surgem nas investigações. É claro que certas barbaridades afetam até o mais experiente dos agentes, mas o comportamento da personagem de Danes em certos momentos é inaceitável para alguém em sua função. Por mais que o roteiro quisesse dar a entender que ela era inexperiente no assunto, isto deve ser tratado de forma que a própria personagem não se torne incoerente. E é exatamente o que acontece.
Junte-se a isso um final daqueles saídos da cartola, típico de roteirista com preguiça para elaborar um desfecho mais convincente, e temos um suspense fraco, que não intriga e muito clichê. Descartável.
Ficha de Justiça a Qualquer Preço no Adoro Cinema
Antes mesmo dos créditos iniciais surgirem já se tem uma boa noção do que está por vir: muitos truques de câmera, muita ambientação escura, muito som alto para fabricar sustos e um tema pesado, para dar justificativa a tudo isso. Quem tem alguma bagagem cinematográfica não consegue evitar a associação com O Silêncio dos Inocentes, Beijos que Matam e até mesmo Refém, pela semelhança de estilo e certas cenas. Com bem menos qualidade, claro.
A história também é pouco convincente. Richard Gere interpreta um agente responsável por acompanhar ex-presidiários que foram condenados por crimes sexuais. Prestes a deixar o cargo, ele será substituído pela personagem de Claire Danes, que o acompanha em seus últimos dias de trabalho. Para alguém que se candidatou ao cargo o mínimo que se pode esperar é que tenha sangue frio para encarar as situações que surgem nas investigações. É claro que certas barbaridades afetam até o mais experiente dos agentes, mas o comportamento da personagem de Danes em certos momentos é inaceitável para alguém em sua função. Por mais que o roteiro quisesse dar a entender que ela era inexperiente no assunto, isto deve ser tratado de forma que a própria personagem não se torne incoerente. E é exatamente o que acontece.
Junte-se a isso um final daqueles saídos da cartola, típico de roteirista com preguiça para elaborar um desfecho mais convincente, e temos um suspense fraco, que não intriga e muito clichê. Descartável.
Ficha de Justiça a Qualquer Preço no Adoro Cinema
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