A vida de Arnold Schwarzenegger, desde seu nascimento na Áustria até o estrelato como ator, passando por sua fase de fisiculturista. Destaque especial para sua entrada na política americana, na votação do recall na California, que o tornou governador do estado.
Documentários sobre personalidades raramente são isentos mas, mesmo quando criticam ou exaltam, espera-se a apresentação de algum conteúdo que sustente esta opinião. “Na Campanha com Arnold” até tem bastante deste material, só que, por ser tão manipulador, o espectador fica em dúvida no que deve acreditar.
Um exemplo de como ocorre esta manipulação: logo de início a narração diz que nem sempre os candidatos mais capacitados vencem nas eleições. A imagem que surge em cena é a do resultado das eleições presidenciais de 2000, entre George W. Bush e Al Gore. Por mais que se concorde ou discorde, o simples fato desta associação estar presente já mostra que ele é anti-Bush e, consequentemente, crítico ao Partido Republicano, o mesmo de Schwarzenegger. Se, em algo tão básico, já se faz algo do tipo para convencer o espectador, o que mais não pôde ser feito no decorrer do próprio documentário? Até que ponto as denúncias e críticas feitas podem ser levadas em consideração, sem que sejam ataques políticos gratuitos? A credibilidade do documentário fica em dúvida, o que praticamente o joga por terra.
Ainda assim há um certo interesse por acompanhar como funciona a política americana, em sua estrutura de financiamento e candidaturas, além da existência do próprio recall. Mas, para quem quiser saber mais sobre a eleição de Schwarzenegger, aconselho que assista a “Como Arnold Conquistou o Oeste” (How Arnold Won the West, 2004), exibido no próprio Festival do Rio alguns anos atrás. É um documentário bem melhor e mais honesto do que este.
Na Campanha com Arnold (Running with Arnold), de Dan Cox, EUA, 2006, 72′ (LEP)
Mostra Expectativa
Nota: 3,5
Documentários sobre personalidades raramente são isentos mas, mesmo quando criticam ou exaltam, espera-se a apresentação de algum conteúdo que sustente esta opinião. “Na Campanha com Arnold” até tem bastante deste material, só que, por ser tão manipulador, o espectador fica em dúvida no que deve acreditar.
Um exemplo de como ocorre esta manipulação: logo de início a narração diz que nem sempre os candidatos mais capacitados vencem nas eleições. A imagem que surge em cena é a do resultado das eleições presidenciais de 2000, entre George W. Bush e Al Gore. Por mais que se concorde ou discorde, o simples fato desta associação estar presente já mostra que ele é anti-Bush e, consequentemente, crítico ao Partido Republicano, o mesmo de Schwarzenegger. Se, em algo tão básico, já se faz algo do tipo para convencer o espectador, o que mais não pôde ser feito no decorrer do próprio documentário? Até que ponto as denúncias e críticas feitas podem ser levadas em consideração, sem que sejam ataques políticos gratuitos? A credibilidade do documentário fica em dúvida, o que praticamente o joga por terra.
Ainda assim há um certo interesse por acompanhar como funciona a política americana, em sua estrutura de financiamento e candidaturas, além da existência do próprio recall. Mas, para quem quiser saber mais sobre a eleição de Schwarzenegger, aconselho que assista a “Como Arnold Conquistou o Oeste” (How Arnold Won the West, 2004), exibido no próprio Festival do Rio alguns anos atrás. É um documentário bem melhor e mais honesto do que este.
Na Campanha com Arnold (Running with Arnold), de Dan Cox, EUA, 2006, 72′ (LEP)
Mostra Expectativa
Nota: 3,5
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