Um assunto que sempre atraiu minha atenção foi a tradução de títulos de filmes. Exemplos hilários é o que não faltam na ânsia dos distribuidores de tornar seu produto atraente para o espectador. Ainda lembro quando, nos anos oitenta, o sucesso estrondoso do filme de vampiros A Hora do Espanto (Fright Night, algo como noite de pavor), desencadeou o batismo de inúmeros filmes de terror com a palavra “hora” em seu título: A Hora do Pesadelo (na verdade, A Nightmare on Elm Street ou pesadelo na rua Elm), A Hora da Zona Morta (simplesmente The Dead Zone – a zona morta), e o mais gritante de todos: A Hora do Lobisomem, que se chamava Silver Bullet (bala de prata). Não deixa de ser irônico notar que nem o filme que desencadeou tal loucura tinha “hora” em seu título original.
Outra categoria curiosa é a dos filmes que continuam com seu título original e ganham um subtítulo alienígena: Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento, Kinsey - Vamos Falar de Sexo, Hollywoodland - Bastidores da Fama e Minority Report - A Nova Lei são apenas alguns poucos exemplos. Ou pior, quando o original em inglês é sonoro demais para ser desprezado e o subtítulo entra em cena tão-somente como uma tradução deste, caso de Closer – Perto Demais (a tradução nem é exata, mas tudo bem) ou Sin City – A Cidade do Pecado.
Stardust, como já era de se esperar, teve seu título original mantido e ganhou de lambuja o subtítulo “o mistério da estrela”. OK. Até aí sem novidades. Mas o que não sai da minha mente mesmo é o sloganzinho criado para o filme: “o conto de fadas mal-comportado”. Como assim? Mal-comportado onde, cara pálida? O filme fica no meio do caminho entre o infanto e o juvenil e fracassa nas duas propostas (é adulto demais para os pequenos e bobo para os jovens) e, por conta dessa indecisão quanto ao público-alvo, tem pudores até de mostrar o sangue em sua cor original.
Caros leitores, me ajudem a encontrar o mal-comportamento do filme ou, pelo menos, a redefinir o conceito de mal-comportado.
Ficha de Stardust no Adoro Cinema
Outra categoria curiosa é a dos filmes que continuam com seu título original e ganham um subtítulo alienígena: Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento, Kinsey - Vamos Falar de Sexo, Hollywoodland - Bastidores da Fama e Minority Report - A Nova Lei são apenas alguns poucos exemplos. Ou pior, quando o original em inglês é sonoro demais para ser desprezado e o subtítulo entra em cena tão-somente como uma tradução deste, caso de Closer – Perto Demais (a tradução nem é exata, mas tudo bem) ou Sin City – A Cidade do Pecado.
Stardust, como já era de se esperar, teve seu título original mantido e ganhou de lambuja o subtítulo “o mistério da estrela”. OK. Até aí sem novidades. Mas o que não sai da minha mente mesmo é o sloganzinho criado para o filme: “o conto de fadas mal-comportado”. Como assim? Mal-comportado onde, cara pálida? O filme fica no meio do caminho entre o infanto e o juvenil e fracassa nas duas propostas (é adulto demais para os pequenos e bobo para os jovens) e, por conta dessa indecisão quanto ao público-alvo, tem pudores até de mostrar o sangue em sua cor original.
Caros leitores, me ajudem a encontrar o mal-comportamento do filme ou, pelo menos, a redefinir o conceito de mal-comportado.
Ficha de Stardust no Adoro Cinema
Nenhum comentário:
Postar um comentário