Sou um cinéfilo à moda antiga. Daqueles que cultuam a ida ao cinema, em detrimento a qualquer outra mídia. Por melhor que seja o sistema de home theater e por mais polegadas que tenha a TV de plasma, nada supera a sensação de estar na sala escura. Não é o lado técnico, é a magia em torno. Isto, ao menos para mim, é insubstituível.
Assisti a Cinema Paradiso. Já o tinha visto quando criança, mas com os olhos de um consumidor voraz das aventuras de James Bond, que nem tinha idéia - ou se importava - com quem eram seus intérpretes. Na verdade nem sei o porquê de tê-lo assistido, já que não tinha o menor perfil dos meus interesses em filmes na época. Guardava alguns momentos na memória e que tinha gostado dele, apenas isto.
Às vezes me impressiono como a percepção de um filme muda de acordo com o seu momento, o seu pensamento. No caso em questão, o modo como se vê cinema. Não assistir a um filme, mas o ato de ir ao cinema. A emoção, o sentimento, as sensações envolvidas… a reação das pessoas… os imprevistos… a magia. Cinema Paradiso é sobre isso. Um filme que toca fundo a todos aqueles que sentem este processo. Ou, como uma personagem diz, a quem sofre da doença do cinema.
Obra-prima. Não consigo defini-lo de outra forma.
Ficha de Cinema Paradiso no Adoro Cinema
24 de out. de 2007
A Doença do Cinema
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