1 de out. de 2007

Paprika

Numa época futura, o cientista Dr. Tokita inventa um poderoso aparelho chamado DC-Mini, que torna possível o acesso aos sonhos das pessoas. Sua colega, a psicoterapeuta Dra. Atsuko Chiba, desenvolve um tratamento psiquiátrico a partir do aparelho. Mas antes de seu uso ser sancionado pelo governo, o DC-Mini é roubado. Pesquisadores do laboratório começam a sonhar em estado de vigília e em seus sonhos surge a misteriosa Paprika. Seria uma heroína ou terrorista virtual?

Animação delirante, tanto no visual como na história ao estilo Matrix. OK. O filme é criativo e chama atenção pelas imagens, mas a história é muito confusa. É um exagero. A criatividade, assim como qualquer outra qualidade, deve ser usada com bom senso para não correr o risco de cansar pelo excesso de idéias mirabolantes. Afinal, como já diziam os teóricos da comunicação, a mensagem eficiente deve conter doses equilibradas de novidade e redundância. Muita redundância não desperta interesse, mas novidade em demasia tampouco prende a atenção por muito tempo. Se Paprika desse um pouquinho mais de atenção a uma coisa tradicional – porém necessária – chamada roteiro, com certeza seria um filme muito bom.

Paprika (idem), de Satoshi Kon, Japão, 2006. 90’ (LEP)

Mostra Panorama

Nota: 5,0

Ficha no Adoro Cinema

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