6 de out. de 2007

Em Paris

O ciúme faz com que Paul termine seu relacionamento com Anna, com quem vivia junto, e volte para a casa do pai. Lá também vive Jonathan, seu irmão mais novo, que leva a vida na base da brincadeira e tendo vários casos.

A abertura é com o personagem Jonathan conversando com o espectador, na tentativa de criar algum elo entre público-filme. O próprio Jonathan diz que não é ele o personagem principal desta história, mas que teve participação fundamental. Este é o grande problema do filme.

“Em Paris” começa falando sobre as dificuldades em um relacionamento amoroso, que culmina com a depressão de Paul quando volta a morar com o pai. Enquanto é este o foco da trama ela até funciona bem, sendo um drama maduro. Só que quando Jonathan entra em cena põe quase tudo a perder. Trata-se de um daqueles personagens que tentam ser engraçadinhos, fazendo brincadeiras bobas sobre tudo, como forma de atenuar o lado mais pesado da história. E, com isso, torna-se irritante.

Caso “Em Paris” tivesse mais de Paul e Anna e menos de Jonathan o filme melhoraria bastante, pela história e também pelos próprios personagens. Mediano apenas.

Em Paris (Dans Paris), de Christophe Honoré, França, 2007, 90′ (LP)

Mostra Panorama

Nota: 5,0

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