Certos filmes mereciam melhor sorte nos cinemas. Sem Controle foi lançado na sexta e não ficou nem entre os 20 filmes mais vistos no último final de semana. Fiasco absoluto. Com tal desempenho é provável que nem esteja em cartaz daqui a duas semanas, ao menos nas principais capitais. E, assistindo ao filme, pode-se notar que ele não merece tamanho abandono.
Há algo de ousado neste filme. O tema principal é relembrar a história de Manoel da Mota Coqueiro, condenado à forca durante o reinado de Pedro II e que serviu de estopim para o fim da pena de morte no Brasil. Poderia se contar esta história através de um filme de época, seguindo uma narrativa clássica. Seria o convencional e até natural. Mas a diretora Cris D’Amato e o roteirista Sylvio Gonçalves fugiram do óbvio e incluíram esta mesma trama em um universo que envolve também a dramaturgia e a loucura. E esta mescla é que torna o filme tão interessante.
Há fases muito nítidas no decorrer da história: a crise de Danilo e sua ambientação na casa de repouso, seu envolvimento com Aline, as aulas de dramaturgia com os internos e o desfecho. Todos estes trechos possuem elementos que prendem a atenção, seja pela estranheza do que é mostrado ou pelos próprios personagens em cena. Os internos são o grande destaque, especialmente observar suas peculiaridades, tanto em seu estado natural como no quanto elas influenciam em suas tentativas de atuação. E atenção especial a Milena Toscano, intérprete de Aline, que cria com bastante competência um clima de sedução e perigo com Danilo, personagem de Eduardo Moscovis.
Um bom filme, que traz ainda um final de certa forma inusitado. Se for parar para pensar ele é até óbvio, mas por seguir um rumo diferente do que se costuma ver em filmes de suspense deixa uma sensação de surpresa. Vale a pena uma ida ao cinema, mas vá logo: não deve durar muito tempo no circuito.
Ficha de Sem Controle no Adoro Cinema
Há algo de ousado neste filme. O tema principal é relembrar a história de Manoel da Mota Coqueiro, condenado à forca durante o reinado de Pedro II e que serviu de estopim para o fim da pena de morte no Brasil. Poderia se contar esta história através de um filme de época, seguindo uma narrativa clássica. Seria o convencional e até natural. Mas a diretora Cris D’Amato e o roteirista Sylvio Gonçalves fugiram do óbvio e incluíram esta mesma trama em um universo que envolve também a dramaturgia e a loucura. E esta mescla é que torna o filme tão interessante.
Há fases muito nítidas no decorrer da história: a crise de Danilo e sua ambientação na casa de repouso, seu envolvimento com Aline, as aulas de dramaturgia com os internos e o desfecho. Todos estes trechos possuem elementos que prendem a atenção, seja pela estranheza do que é mostrado ou pelos próprios personagens em cena. Os internos são o grande destaque, especialmente observar suas peculiaridades, tanto em seu estado natural como no quanto elas influenciam em suas tentativas de atuação. E atenção especial a Milena Toscano, intérprete de Aline, que cria com bastante competência um clima de sedução e perigo com Danilo, personagem de Eduardo Moscovis.
Um bom filme, que traz ainda um final de certa forma inusitado. Se for parar para pensar ele é até óbvio, mas por seguir um rumo diferente do que se costuma ver em filmes de suspense deixa uma sensação de surpresa. Vale a pena uma ida ao cinema, mas vá logo: não deve durar muito tempo no circuito.
Ficha de Sem Controle no Adoro Cinema
Um comentário:
Só consegui assistir o filme em dvd agora.
Um filme muito bom.
O roteirista (Sylvio Gonçalves) é um grande amigo de infância que acabou me iniciando no mundo das scores e filmes de ficção.
O cara é genial.
Saudações!
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