Existem inúmeros grandes cineastas. Eu mesma tenho uma lista extensa: Pedro Almodóvar, Woody Allen, David Lynch, Billy Wilder, Roman Polanski, Alfred Hitchcock… Todos grandes ícones, embora nenhum desperte em mim a adoração irrestrita que sinto por Tim Burton. Obviamente existem realizadores mais importantes, mas cinema também é identificação e, nesse quesito, o californiano Timothy William Burton não tem concorrentes.
Nascido em 1958, Tim Burton gostava de desenhar desde criança e sempre foi fascinado pelos filmes clássicos de horror. Estudou numa escola de artes, graças a uma bolsa oferecida pela Disney, iniciando lá sua carreira como aprendiz de animação. Após participar da criação de alguns filmes (mas sem ter seu nome nos créditos), teve sua primeira oportunidade no curta Vincent. Nesse desenho de seis minutos em P&B, Burton presta uma homenagem a seu ídolo Vincent Price e ainda atua como narrador, além de já demonstrar tendência pela estética gótica que o tornaria famoso. Apesar do relativo sucesso, o jovem talento logo entendeu que o padrão Disney estava longe do tipo de filme que ele pretendia realizar.
Seu primeiro sucesso veio alguns anos depois, com a comédia de humor negro Os Fantasmas se Divertem. Foi, então, escolhido para dirigir a aguardada versão para o cinema de Batman. O resultado causou controvérsias e esteve longe de ser uma unanimidade, mas não se pode negar que o cineasta realizou um longa estiloso e marcante, assim como sua seqüência - não se pode dizer o mesmo dos filmes seguintes realizados pelo burocrático Joel Schumacher.
Em Edward Mãos de Tesoura, Tim Burton iniciou a parceria com um ator que também demonstra ter uma queda por produções pouco usuais: Johnny Depp. Funcionou tão bem que eles fizeram mais cinco filmes juntos: Ed Wood - que Burton considera seu projeto mais pessoal - A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolate, A Noiva-Cadáver e o ainda inédito musical Sweeney Todd.
Durante as filmagens do remake de Planeta dos Macacos, Tim Burton iniciou outra bem-sucedida parceria, desta vez amorosa, com a atriz Helena Bonham-Carter. Eles namoraram, casaram, tiveram um filho e seguem trabalhando juntos. Olhando o casal, percebe-se que foram feitos um para o outro. Helena, além de ótima atriz, é uma figura tão exótica quanto as criações de seu marido.
Alguns aspectos são constantes na obra de Tim Burton e já viraram uma assinatura do seu estilo: estética dark, direção de arte arrojada e um certo humor negro mesclado a temas infantis como Natal ou Halloween. O Estranho Mundo de Jack, por exemplo, faz uma bisonha mistura de ambos. OK, Burton não é creditado como diretor e sim como roteirista e produtor… Mas alguém realmente considera que esse filme foi dirigido por Henry Selick?
Burton recentemente assinou um contrato para produzir dois filmes de animação em 3D para a Disney. O primeiro, cuja produção se iniciará em maio de 2008, será uma releitura do clássico Alice no País das Maravilhas e usará o arrojado sistema de captura de movimentos também utilizado em A Lenda de Beowulf. O segundo será a versão longa de Frankenweenie, curta dirigido pelo próprio Burton em 1984. A trama gira em torno de um cachorro ressuscitado pelo dono (alguma semelhança com o fofíssimo cachorrinho-esqueleto de A Noiva-Cadáver?) e será feito em stop-motion, técnica preferida do cineasta.
Nascido em 1958, Tim Burton gostava de desenhar desde criança e sempre foi fascinado pelos filmes clássicos de horror. Estudou numa escola de artes, graças a uma bolsa oferecida pela Disney, iniciando lá sua carreira como aprendiz de animação. Após participar da criação de alguns filmes (mas sem ter seu nome nos créditos), teve sua primeira oportunidade no curta Vincent. Nesse desenho de seis minutos em P&B, Burton presta uma homenagem a seu ídolo Vincent Price e ainda atua como narrador, além de já demonstrar tendência pela estética gótica que o tornaria famoso. Apesar do relativo sucesso, o jovem talento logo entendeu que o padrão Disney estava longe do tipo de filme que ele pretendia realizar.
Seu primeiro sucesso veio alguns anos depois, com a comédia de humor negro Os Fantasmas se Divertem. Foi, então, escolhido para dirigir a aguardada versão para o cinema de Batman. O resultado causou controvérsias e esteve longe de ser uma unanimidade, mas não se pode negar que o cineasta realizou um longa estiloso e marcante, assim como sua seqüência - não se pode dizer o mesmo dos filmes seguintes realizados pelo burocrático Joel Schumacher.
Em Edward Mãos de Tesoura, Tim Burton iniciou a parceria com um ator que também demonstra ter uma queda por produções pouco usuais: Johnny Depp. Funcionou tão bem que eles fizeram mais cinco filmes juntos: Ed Wood - que Burton considera seu projeto mais pessoal - A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolate, A Noiva-Cadáver e o ainda inédito musical Sweeney Todd.
Durante as filmagens do remake de Planeta dos Macacos, Tim Burton iniciou outra bem-sucedida parceria, desta vez amorosa, com a atriz Helena Bonham-Carter. Eles namoraram, casaram, tiveram um filho e seguem trabalhando juntos. Olhando o casal, percebe-se que foram feitos um para o outro. Helena, além de ótima atriz, é uma figura tão exótica quanto as criações de seu marido.
Alguns aspectos são constantes na obra de Tim Burton e já viraram uma assinatura do seu estilo: estética dark, direção de arte arrojada e um certo humor negro mesclado a temas infantis como Natal ou Halloween. O Estranho Mundo de Jack, por exemplo, faz uma bisonha mistura de ambos. OK, Burton não é creditado como diretor e sim como roteirista e produtor… Mas alguém realmente considera que esse filme foi dirigido por Henry Selick?
Burton recentemente assinou um contrato para produzir dois filmes de animação em 3D para a Disney. O primeiro, cuja produção se iniciará em maio de 2008, será uma releitura do clássico Alice no País das Maravilhas e usará o arrojado sistema de captura de movimentos também utilizado em A Lenda de Beowulf. O segundo será a versão longa de Frankenweenie, curta dirigido pelo próprio Burton em 1984. A trama gira em torno de um cachorro ressuscitado pelo dono (alguma semelhança com o fofíssimo cachorrinho-esqueleto de A Noiva-Cadáver?) e será feito em stop-motion, técnica preferida do cineasta.
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