23 de nov. de 2007

Angel-A


Eu não tenho exatamente uma opinião formada sobre Luc Besson. Seus filmes mais elogiados me dividem: não consigo gostar de Imensidão Azul, mas acho O Profissional e Nikita muito bons (Subway eu nunca assisti). Dos recentes, considero O Quinto Elemento um caça-níqueis e Joana D’Arc bastante razoável. Angel-A, rodado em 2005, vem pender a balança para o lado positivo da carreira do cineasta.

Estiloso não apenas na fotografia em P&B, mas também num certo tom expressionista, o longa narra de modo original o tema das duas pessoas desesperadas que se tornam a última esperança uma da outra. André é um malandro atrapalhado que deve a vários criminosos parisienses. Pressionado de todas as maneiras e na iminência de ter seu prazo esgotado, resolve se jogar de uma ponte. Mas uma mulher estranhíssima e bela atrapalha seus planos ao escolher o mesmo lugar para se suicidar. Coincidência ou destino?

Angel-A é um filme bastante poético e inusitado. Ao mesmo tempo, comove pela simplicidade e delicadeza de seu drama humano. Também é aquele tipo de filme sobre o qual não se deve revelar muita coisa, sob pena de diminuir o envolvimento do espectador com essa pequena fábula de amor, esperança e redenção.

Ficha de Angel-A no Adoro Cinema

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