E continua acirrada a disputa… Pelas Framboesas de Ouro! Por incrível que pareça, tudo indica que, pela primeira vez, vão livrar a cara de Sylvester Stallone. Não que Rocky Balboa mereça ser lembrado, mas em se tratando de Sly, que costuma ser indicado toda vez que põe a cara na tela, o esquecimento já é uma grande vitória.
Não é nenhuma surpresa estarem cotados filmes como Bratz: O Filme, Motoqueiro Fantasma, Os Mensageiros, Piratas do Caribe 3, Transformers e Licença para Casar. O que me causa espanto é as pessoas estarem indicando O Amor nos Tempos do Cólera e Leões e Cordeiros. O primeiro, se não chega a empolgar, está longe de ser o desastre que alguns vêm alardeando. Trata-se de um filme correto, cujo maior pecado é não ter conseguido reproduzir a magia do romance de Gabriel García Márquez. O que, convenhamos, não justifica tascar-lhe uma Framboesa.
Já no caso de Leões e Cordeiros, a injustiça é maior ainda. O novo filme do sempre engajado Robert Redford traz para as telas um verdadeiro duelo de ideologias e ótimas interpretações. A história se desenvolve em três blocos básicos: na entrevista que um esperto senador republicano dá a uma jornalista liberal, tentando cooptá-la para sua causa; na conversa entre um professor de ciências políticas e um aluno que questiona a importância do que ele tem a ensinar; e na luta pela sobrevivência de dois soldados em meio a uma emboscada no Afeganistão. Os soldados, ex-alunos do professor, ilustram a solução miraculosa do senador para a região. O filme, como num debate político, dá chance para que cada um extravase seu ponto de vista e tente, assim, convencer a nós, espectadores. Como não podia deixar de ser, os diálogos são afiadíssimos. Indicar um filme desses ao Framboesa seria passar atestado de incapacidade intelectual.
Não é nenhuma surpresa estarem cotados filmes como Bratz: O Filme, Motoqueiro Fantasma, Os Mensageiros, Piratas do Caribe 3, Transformers e Licença para Casar. O que me causa espanto é as pessoas estarem indicando O Amor nos Tempos do Cólera e Leões e Cordeiros. O primeiro, se não chega a empolgar, está longe de ser o desastre que alguns vêm alardeando. Trata-se de um filme correto, cujo maior pecado é não ter conseguido reproduzir a magia do romance de Gabriel García Márquez. O que, convenhamos, não justifica tascar-lhe uma Framboesa.
Já no caso de Leões e Cordeiros, a injustiça é maior ainda. O novo filme do sempre engajado Robert Redford traz para as telas um verdadeiro duelo de ideologias e ótimas interpretações. A história se desenvolve em três blocos básicos: na entrevista que um esperto senador republicano dá a uma jornalista liberal, tentando cooptá-la para sua causa; na conversa entre um professor de ciências políticas e um aluno que questiona a importância do que ele tem a ensinar; e na luta pela sobrevivência de dois soldados em meio a uma emboscada no Afeganistão. Os soldados, ex-alunos do professor, ilustram a solução miraculosa do senador para a região. O filme, como num debate político, dá chance para que cada um extravase seu ponto de vista e tente, assim, convencer a nós, espectadores. Como não podia deixar de ser, os diálogos são afiadíssimos. Indicar um filme desses ao Framboesa seria passar atestado de incapacidade intelectual.
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