Os irmãos Farrelly adoram bizarrices e escatologia. Em alguns filmes até usam estes elementos como material para a própria história, como acontece em O Amor é Cego e Ligado em Você. Em outros usam apenas para expressar seu mal gosto, na intenção de provocar supostas piadas. É o que acontece com Antes Só do que Mal Casado.
Não há qualquer justificativa para a inserção do desvio de septo nasal na personagem Lila, interpretada por Malin Akerman, a não ser provocar diversas cenas em que ela “vomita” pelo nariz o que bebe ou come. É, isso mesmo. Há cenas de carne saindo pelo nariz, de pílula saindo pelo nariz, etc. Engraçado, não? Os Farrelly acham.
Mas deixemos de lado a escatologia e vamos à história: Eddie Cantrow, interpretado por Ben Stiller, é um solteirão convicto que, após encontrar a suposta mulher dos seus sonhos, é levado a se casar com ela após apenas 6 semanas de namoro. Na lua-de-mel descobre que ela não é a maravilha que imaginava e se apaixona por outra mulher, que está no hotel juntamente com sua família.
Trata-se de um filme maniqueísta ao extremo. Alguém duvida que Lila se torna um inferno para Eddie, de todas as formas possíveis? E alguém duvida que Miranda, interpretada por Michelle Monaghan, a nova paixão de Eddie, é a perfeição em pessoa? Não há a menor dúvida quanto a isto, é 8 ou 80 de forma explícita. A questão moral de Eddie paquerar outra mulher em plena lua-de-mel é relegada a segundo plano, quase não tem importância. Exagera-se tanto na demonização de Lila que esta atitude torna-se até compreensível ao público. E é no exagero que a história desanda. Os Farrelly insistem tanto que uma é o demônio e a outra é a mulher perfeita que tudo soa falso demais. E, mesclado às cenas de escatologia, Antes Só do que Mal Casado torna-se um filme entediante e desagradável.
Ao assistir comédias como esta é que valorizo ainda mais produções como Podecrer! e Hairspray - Em Busca da Fama, que conseguem divertir sem serem apelativos.
Ficha de Antes Só do que Mal Casado no Adoro Cinema
Não há qualquer justificativa para a inserção do desvio de septo nasal na personagem Lila, interpretada por Malin Akerman, a não ser provocar diversas cenas em que ela “vomita” pelo nariz o que bebe ou come. É, isso mesmo. Há cenas de carne saindo pelo nariz, de pílula saindo pelo nariz, etc. Engraçado, não? Os Farrelly acham.
Mas deixemos de lado a escatologia e vamos à história: Eddie Cantrow, interpretado por Ben Stiller, é um solteirão convicto que, após encontrar a suposta mulher dos seus sonhos, é levado a se casar com ela após apenas 6 semanas de namoro. Na lua-de-mel descobre que ela não é a maravilha que imaginava e se apaixona por outra mulher, que está no hotel juntamente com sua família.
Trata-se de um filme maniqueísta ao extremo. Alguém duvida que Lila se torna um inferno para Eddie, de todas as formas possíveis? E alguém duvida que Miranda, interpretada por Michelle Monaghan, a nova paixão de Eddie, é a perfeição em pessoa? Não há a menor dúvida quanto a isto, é 8 ou 80 de forma explícita. A questão moral de Eddie paquerar outra mulher em plena lua-de-mel é relegada a segundo plano, quase não tem importância. Exagera-se tanto na demonização de Lila que esta atitude torna-se até compreensível ao público. E é no exagero que a história desanda. Os Farrelly insistem tanto que uma é o demônio e a outra é a mulher perfeita que tudo soa falso demais. E, mesclado às cenas de escatologia, Antes Só do que Mal Casado torna-se um filme entediante e desagradável.
Ao assistir comédias como esta é que valorizo ainda mais produções como Podecrer! e Hairspray - Em Busca da Fama, que conseguem divertir sem serem apelativos.
Ficha de Antes Só do que Mal Casado no Adoro Cinema
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