Confira: Atores podem entrar em greve em Hollywood
Mal terminou a greve dos roteiristas e agora são os atores que ameaçam entrar em greve nos Estados Unidos. Risco real ou mera bravata?
Um pouco de cada. A greve dos roteiristas surpreendeu pelo tempo de duração, 3 meses, e pelo apoio recebido, tanto popular quanto do SAG, o Sindicato dos Atores. A cerimônia do Globo de Ouro foi cancelada, o Oscar esteve sob risco, séries e programas de TV foram cancelados ou adiados, filmes também sofreram mudanças ou adiamentos... Resumindo, perdeu-se muito dinheiro. Os produtores compraram a queda de braço com os roteiristas sem esperar que estes tivessem tanta força e saíram perdendo na história.
E agora vem outra queda de braço pela frente, mas com importantes diferenças. A 1ª é que o risco de greve tornou-se real. Os roteiristas provaram que, se for preciso, uma classe pode realmente cruzar os braços em Hollywood, algo que muitos consideravam improvável e até impossível. Isto já fez com que os produtores iniciem negociações para renovar o contrato com o SAG, mesmo faltando cerca de 4 meses para seu término.
A 2ª é que a vitória dos roteiristas dá força aos atores em sua negociação. Chega a ser natural que haja mais exigências, ou ao menos mais empenho em que as reinvindicações do SAG sejam aceitas. E os produtores sabem disto. Tratar a negociação com o mesmo desdém, tentando impôr um contrato, fatalmente levará a uma nova greve. Onde mais dinheiro será perdido, com certeza. E isso os produtores de novo não querem.
Ainda é muito cedo para afirmar que haverá uma greve de atores. Uma ameaça deste tipo é reflexo do trauma que a greve dos roteiristas provocou em Hollywood, nada além disto. O risco de uma nova greve é real, mas esta possibilidade também faz parte do velho jogo que sempre permeia negociações deste tipo, onde cada lado usa as armas que têm para obter um melhor acordo. Afinal de contas cinema, especialmente em Hollywood, é um grande negócio.
A 2ª é que a vitória dos roteiristas dá força aos atores em sua negociação. Chega a ser natural que haja mais exigências, ou ao menos mais empenho em que as reinvindicações do SAG sejam aceitas. E os produtores sabem disto. Tratar a negociação com o mesmo desdém, tentando impôr um contrato, fatalmente levará a uma nova greve. Onde mais dinheiro será perdido, com certeza. E isso os produtores de novo não querem.
Ainda é muito cedo para afirmar que haverá uma greve de atores. Uma ameaça deste tipo é reflexo do trauma que a greve dos roteiristas provocou em Hollywood, nada além disto. O risco de uma nova greve é real, mas esta possibilidade também faz parte do velho jogo que sempre permeia negociações deste tipo, onde cada lado usa as armas que têm para obter um melhor acordo. Afinal de contas cinema, especialmente em Hollywood, é um grande negócio.
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