Saiu a lista do Festival de Cannes. Além de ser o festival mais importante do planeta, o anúncio de Cannes importa por significar o pontapé inicial para o Festival do Rio e a Mostra de São Paulo, a serem realizados em setembro e outubro deste ano. Muitos dos filmes que estão lá estarão também por aqui daqui a alguns meses. Mas, além disto, é interessante notar algumas tendências apresentadas na seleção deste ano.
O cinema latino veio com boa presença. Além do brasileiro "Linha de Passe", de Walter Salles e Daniela Thomas, há também os argentinos "Leonera", de Pablo Trapero, e "La Mujer Sin Cabeza", de Lucrecia Martel. Todos veteranos de Cannes, com filmes já exibidos na própria mostra competitiva ou em alguma das mostras paralelas. Esta maior participação era uma tendência apontada pelos boatos pré-lista, especialmente devido à vitória de Tropa de Elite no Festival de Berlim.
Vários outros veteranos estão de volta a Cannes neste ano. Clint Eastwood, Atom Egoyan e três diretores que já venceram Cannes: Wim Wenders, por Paris, Texas; os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, por Rosetta e A Criança; e Steven Soderbergh, por Sexo, Mentiras e Videotape. Destaque também para a presença de um estreante na função de diretor: Charlie Kaufman, responsável pelos brilhantes roteiros de Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, Quero Ser John Malkovich e Adaptação. Mesmo sem saber muito sobre seu filme, "Synecdoche, New York", este é desde já uma das principais promessas da seleção deste ano.
Entre os selecionados fora de competição segue a velha mistura da badalação em torno da pré-estréia de blockbusters e de filmes de diretores já consagrados ou de apostas ainda desconhecidas. Os novos de Emir Kusturica, Woody Allen, Abel Ferrara e Wong Kar Wai estão lá, assim como as premières de "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" e "Kung Fu Panda". Uma curiosidade é a presença de "Surveillance", novo trabalho de Jennifer Lynch. Para quem não a conhece trata-se da filha do diretor David Lynch, que apenas tinha dirigido Encaixotando Helena até o momento, 15 anos atrás.
A grande ausência, que era apontada como nome certo entre os selecionados, é "Ensaio Sobre a Cegueira", adaptação do famoso livro de José Saramago. O próprio Fernando Meirelles já havia declarado que era intenção dos produtores que o filme fosse exibido em Cannes. Terá ocorrido um veto pelos organizadores do festival ou foi apenas recuo de estratégia em seu lançamento pelos produtores?
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O cinema latino veio com boa presença. Além do brasileiro "Linha de Passe", de Walter Salles e Daniela Thomas, há também os argentinos "Leonera", de Pablo Trapero, e "La Mujer Sin Cabeza", de Lucrecia Martel. Todos veteranos de Cannes, com filmes já exibidos na própria mostra competitiva ou em alguma das mostras paralelas. Esta maior participação era uma tendência apontada pelos boatos pré-lista, especialmente devido à vitória de Tropa de Elite no Festival de Berlim.
Vários outros veteranos estão de volta a Cannes neste ano. Clint Eastwood, Atom Egoyan e três diretores que já venceram Cannes: Wim Wenders, por Paris, Texas; os irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, por Rosetta e A Criança; e Steven Soderbergh, por Sexo, Mentiras e Videotape. Destaque também para a presença de um estreante na função de diretor: Charlie Kaufman, responsável pelos brilhantes roteiros de Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, Quero Ser John Malkovich e Adaptação. Mesmo sem saber muito sobre seu filme, "Synecdoche, New York", este é desde já uma das principais promessas da seleção deste ano.
Entre os selecionados fora de competição segue a velha mistura da badalação em torno da pré-estréia de blockbusters e de filmes de diretores já consagrados ou de apostas ainda desconhecidas. Os novos de Emir Kusturica, Woody Allen, Abel Ferrara e Wong Kar Wai estão lá, assim como as premières de "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" e "Kung Fu Panda". Uma curiosidade é a presença de "Surveillance", novo trabalho de Jennifer Lynch. Para quem não a conhece trata-se da filha do diretor David Lynch, que apenas tinha dirigido Encaixotando Helena até o momento, 15 anos atrás.
A grande ausência, que era apontada como nome certo entre os selecionados, é "Ensaio Sobre a Cegueira", adaptação do famoso livro de José Saramago. O próprio Fernando Meirelles já havia declarado que era intenção dos produtores que o filme fosse exibido em Cannes. Terá ocorrido um veto pelos organizadores do festival ou foi apenas recuo de estratégia em seu lançamento pelos produtores?
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