Juno é uma história sensível e engraçada sobre crescimento pessoal e relacionamento amoroso. Juno McGuff é uma adolescente inteligente e cheia de opiniões que um belo dia comete o mais velho dos erros: transa sem proteção com o melhor amigo e engravida. A partir desse argumento simples, o filme acompanha as decisões e descobertas de Juno, que vão muito além do fato de ter ou não um bebê.
Um filme que encanta pela leveza e comove pela simplicidade com que trata do assunto, nunca derrapando no sentimentalismo barato. Assim como a própria protagonista, uma menina espirituosa com quem é muito difícil não simpatizar. Juno tem sempre um questionamento interessante sobre a vida e sobre seus próprios problemas. O que não quer dizer que ela seja um desses personagens irritantes que julgam saber tudo. Pelo contrário, ela faz altas burradas e leva quase o filme inteiro para perceber coisas que o espectador vê logo de cara. Mas a vida é assim: quem está de fora sempre vê com mais clareza do quem vivencia a situação. E o mais gostoso no filme é que todo esse processo de amadurecimento e descobertas é mostrado com naturalidade. Nesse aspecto, é preciso destacar a competência dos diálogos. Um exemplo é quando Juno chega em casa depois de presenciar um barraco entre um casal mais velho e o pai pergunta onde ela esteve, ao que ela responde, confusa: “Lidando com coisas muito acima da minha maturidade”. Esse é o tom do filme. Uma espécie de Woody Allen para adolescentes.
O diretor Jason Reitman vem trilhando um caminho pra lá de interessante. Depois do ótimo Obrigado por Fumar, demonstra versatilidade neste novo trabalho. Embora sejam filmes de propostas e temáticas totalmente diferentes, pode-se notar que ambos se destacam pela visão crítica e alta qualidade do roteiro. Reitman está tão seguro do que faz que, a certa altura, até induz o espectador a temer um desfecho piegas e convencional. Mas tudo não passa de mais uma provocação.
Juno já lucrou nos Estados Unidos dez vezes o seu orçamento, além de ter acabado de abiscoitar quatro belas indicações ao Oscar: melhor filme, atriz, direção e roteiro original. Ellen Page, que ficou conhecida como a adolescente vingativa de Menina Má.com, domina bem todas as nuances do papel e fez por merecer o reconhecimento à sua interpretação, assim como também são justas as três outras indicações. Por ser um filme singelo e de pequeno porte, dificilmente o longa converterá tais indicações em prêmios. Mas que já é uma bela carreira, isso ninguém pode negar.
Juno tem estréia prevista para o dia 1º de fevereiro, com pré-estréias a partir de 25 de janeiro.
Um filme que encanta pela leveza e comove pela simplicidade com que trata do assunto, nunca derrapando no sentimentalismo barato. Assim como a própria protagonista, uma menina espirituosa com quem é muito difícil não simpatizar. Juno tem sempre um questionamento interessante sobre a vida e sobre seus próprios problemas. O que não quer dizer que ela seja um desses personagens irritantes que julgam saber tudo. Pelo contrário, ela faz altas burradas e leva quase o filme inteiro para perceber coisas que o espectador vê logo de cara. Mas a vida é assim: quem está de fora sempre vê com mais clareza do quem vivencia a situação. E o mais gostoso no filme é que todo esse processo de amadurecimento e descobertas é mostrado com naturalidade. Nesse aspecto, é preciso destacar a competência dos diálogos. Um exemplo é quando Juno chega em casa depois de presenciar um barraco entre um casal mais velho e o pai pergunta onde ela esteve, ao que ela responde, confusa: “Lidando com coisas muito acima da minha maturidade”. Esse é o tom do filme. Uma espécie de Woody Allen para adolescentes.
O diretor Jason Reitman vem trilhando um caminho pra lá de interessante. Depois do ótimo Obrigado por Fumar, demonstra versatilidade neste novo trabalho. Embora sejam filmes de propostas e temáticas totalmente diferentes, pode-se notar que ambos se destacam pela visão crítica e alta qualidade do roteiro. Reitman está tão seguro do que faz que, a certa altura, até induz o espectador a temer um desfecho piegas e convencional. Mas tudo não passa de mais uma provocação.
Juno já lucrou nos Estados Unidos dez vezes o seu orçamento, além de ter acabado de abiscoitar quatro belas indicações ao Oscar: melhor filme, atriz, direção e roteiro original. Ellen Page, que ficou conhecida como a adolescente vingativa de Menina Má.com, domina bem todas as nuances do papel e fez por merecer o reconhecimento à sua interpretação, assim como também são justas as três outras indicações. Por ser um filme singelo e de pequeno porte, dificilmente o longa converterá tais indicações em prêmios. Mas que já é uma bela carreira, isso ninguém pode negar.
Juno tem estréia prevista para o dia 1º de fevereiro, com pré-estréias a partir de 25 de janeiro.
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