O título pode causar uma falsa impressão sobre este filme. Trata-se de um documentário que aborda a trajetória de Jacques Vergès, advogado francês. O terror na verdade se refere a terrorismo, mais especificamente a muitos dos clientes de Vergès ao longo de sua carreira. Um personagem multifacetado e polêmico, apresentado pelo diretor Barbet Schroeder através de depoimentos do próprio Vergès e de pessoas de alguma forma relacionadas a ele.
Um mérito do filme é não buscar a glorificação de seu personagem-tema, como acontece em muitos dos documentários dedicados a personalidades. Vergès em vários momentos é contestado e há até um interesse em desvendar fatos obscuros de sua vida, que o próprio se recusa a contar. Ou seja, este não é um filme "chapa branca". Só que é extremamente chato, pelo didatismo como tudo é apresentado e sua longa duração - 135 minutos, excessiva para o gênero. Chega num ponto em que há tantas minúcias, várias delas desnecessárias para o bom entendimento da história, que o filme cada vez mais se torna massante. E tudo embalado por uma trilha sonora que tenta, sem sucesso, criar um clima de suspense.
O lado histórico até gera algum interesse em certos trechos, principalmente quando se aborda a guerra na Argélia. Mas é o máximo que o filme consegue e, mesmo assim, para quem tem algum interesse no assunto. Sobre este tema, por sinal, recomendo o muito superior - e citado neste filme - A Batalha de Argel, de Gillo Pontecorvo.
Um mérito do filme é não buscar a glorificação de seu personagem-tema, como acontece em muitos dos documentários dedicados a personalidades. Vergès em vários momentos é contestado e há até um interesse em desvendar fatos obscuros de sua vida, que o próprio se recusa a contar. Ou seja, este não é um filme "chapa branca". Só que é extremamente chato, pelo didatismo como tudo é apresentado e sua longa duração - 135 minutos, excessiva para o gênero. Chega num ponto em que há tantas minúcias, várias delas desnecessárias para o bom entendimento da história, que o filme cada vez mais se torna massante. E tudo embalado por uma trilha sonora que tenta, sem sucesso, criar um clima de suspense.
O lado histórico até gera algum interesse em certos trechos, principalmente quando se aborda a guerra na Argélia. Mas é o máximo que o filme consegue e, mesmo assim, para quem tem algum interesse no assunto. Sobre este tema, por sinal, recomendo o muito superior - e citado neste filme - A Batalha de Argel, de Gillo Pontecorvo.
"O Advogado do Terror" estréia em circuito limitado nesta sexta, com lançamento da Imagem Filmes.
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