10 de jan. de 2009

Marley & Eu


Certos filmes são para serem sentidos, não vistos. O estado de espírito por ele proporcionado é maior do que sua qualidade artística, sejá lá qual for o enfoque desejado. São os que chamo de "filmes afetivos", aqueles que não são primorosos nem originais mas que, por algum motivo de sua vida, fazem com que você seja afetado.

Acredito ser impossível que alguém que já tenha tido um animal de estimação - peixe e pássaro não valem, me refiro aos que se pode brincar e não apenas apreciar - não se veja em alguma cena de Marley & Eu. Sim, a história é simples e corriqueira: um casal passa a ter um cachorro em substituição a um filho e este passa a observar, e participar, do amadurecimento e desenvolvimento de toda a família. Os valores familiares estão lá, a velha questão da interferência do trabalho, os problemas do convívio... tudo já visto antes, mas refeito de forma muito competente. Jennifer Aniston e Owen Wilson convencem em seus papéis, em especial na metade final, e o filme dosa bem momentos engraçados com outros lacrimejantes. Sim, lacrimejantes. É bom levar um lenço para a sala de cinema. É bem provável que você precise.

Muito bom filme.

Saiba mais sobre este filme em sua ficha no Adoro Cinema

3 comentários:

Anônimo disse...

Vc tem razão, meu caro. O filme é simples como um ovo mexido, mas consegue entreter. E o melhor, emocionar. Porque é um "pet film" legítimo daqueles que tanto sucesso fizeram no passado com cães, gatos, papagaios etc. O gênero estava meio esquecido com tanta animação via computador. Resumindo: Típico filme que tem longa vida nas sessões da tarde da vida. Feliz 2009!

Ana Paula Almeida disse...

Realmente eu deveria ter levado um lenço, chorei horrores... lindo filme!

Anônimo disse...

É isso mesmo, Marley & Eu é mais que um filme, é uma cartase para quem já teve um bichinho. A gente se identifica com as situações e principalmente com o amor incondicional que um cão é capaz de proporcionar.

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