11 de out. de 2008

RocknRolla - A Grande Roubada


Um chefe da máfia russa, estabelecido há pouco tempo em Londres, negocia com um veterano do crime local uma vultuosa transação. Como mostra de confiança ele oferece por empréstimo seu quadro favorito, o qual é roubado. É o início de uma perseguição desenfreada, que envolve um ídolo do rock considerado morto, um político corrupto, uma contadora sedutora e ainda pequenos e ambiciosos ladrões.

Guy Ritchie explodiu de vez com "Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes" (1998), onde explorava uma linguagem estilizada, na trilha sonora e na edição. Funcionou, graças também ao roteiro inteligente e à ambientação do mundo do crime britânico. Aqui Ritchie tenta repetir a fórmula, mas com menos competência. Há boas sacadas, como a do lagostim assassino e do isqueiro, além de belas atuações de Tom Wilkinson e Mark Strong. Mas há também uma série de piadas homofóbicas que, analisando no filme como um todo, não tem grande importância à história. Até geram algumas boas cenas mas sempre buscando o riso fácil, pelo inusitado que o homossexualismo ainda produz em nossa sociedade e, no caso em questão, no mundo do crime.

Destaque para a cena do assalto sem armas e também para a óbvia referência ao multimilionário Roman Abramovich. A 1ª cena em que aparece, em um estádio de futebol, é uma citação explícita ao Chelsea, clube o qual Abramovich é dono. Por outro lado há o final patético, com um gancho escancarado para uma futura seqüência.

Não é um filme ruim, mas é o mesmo Guy Ritchie que você já viu. Só que pior.

Nota: 5,5

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