Walter Vale é um professor enviado por sua universidade à apresentação de um livro o qual é co-autor, apesar de não ter participado de sua produção. Ao chegar em Nova York é surpreendido ao descobrir que em seu apartamento, o qual não visitava há meses, agora tem como hóspede um casal de imigrantes ilegais.
Nem só de boas intenções se faz um filme. "O Visitante" até é simpático, mas peca por sua visão extremamente ingênua sobre a realidade norte-americana. O choque cultural, situação óbvia ao ler sua sinopse, é explorado através da música, elo de ligação entre estes dois mundos. Aos poucos Walter torna-se visitante em sua própria casa, uma situação que ele próprio aceita devido à sua extrema solidão. Este por sinal é o enfoque mais atraente do filme: o quanto o ser humano necessita de alguma atenção, venha de onde vier.
Entretanto é difícil aceitar a rápida integração de Walter com seus inesperados hóspedes e, mais ainda, certas situações absolutamente inverossímeis nos Estados Unidos pós-11 de setembro. E eis um ponto interessante: o roteiro faz questão de situar historicamente a trama, ao ressaltar a derrubada do World Trade Center, mas esta é uma cena gratuita, sem grande relevância. Ver cartas serem mostradas aos presos sem qualquer averiguação prévia ou a facilidade de contato de dentro da prisão já seriam inviáveis numa situação normal, mas tornam-se ainda mais quando se conhece ao menos um pouco do que seja a imigração norte-americana atual. Chega a ser uma visão quase infantil, de quem pouco conhece - ou deseja mostrar - o que é o mundo à sua volta.
Para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o assunto sugiro o telefilme Strip Search, exibido com alguma regularidade na TV a cabo.
Nota: 5
Nem só de boas intenções se faz um filme. "O Visitante" até é simpático, mas peca por sua visão extremamente ingênua sobre a realidade norte-americana. O choque cultural, situação óbvia ao ler sua sinopse, é explorado através da música, elo de ligação entre estes dois mundos. Aos poucos Walter torna-se visitante em sua própria casa, uma situação que ele próprio aceita devido à sua extrema solidão. Este por sinal é o enfoque mais atraente do filme: o quanto o ser humano necessita de alguma atenção, venha de onde vier.
Entretanto é difícil aceitar a rápida integração de Walter com seus inesperados hóspedes e, mais ainda, certas situações absolutamente inverossímeis nos Estados Unidos pós-11 de setembro. E eis um ponto interessante: o roteiro faz questão de situar historicamente a trama, ao ressaltar a derrubada do World Trade Center, mas esta é uma cena gratuita, sem grande relevância. Ver cartas serem mostradas aos presos sem qualquer averiguação prévia ou a facilidade de contato de dentro da prisão já seriam inviáveis numa situação normal, mas tornam-se ainda mais quando se conhece ao menos um pouco do que seja a imigração norte-americana atual. Chega a ser uma visão quase infantil, de quem pouco conhece - ou deseja mostrar - o que é o mundo à sua volta.
Para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o assunto sugiro o telefilme Strip Search, exibido com alguma regularidade na TV a cabo.
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