Com um título que não deixa dúvidas sobre o tema, os produtores fazem questão de dizer, logo de cara, que é uma história baseada em fatos reais para acentuar ainda mais o tom assustador. Evocando Espíritos abre com fotografias em preto & branco e uma música quase infantil. Mas as fotos vão ficando mais sinistras, com pessoas mortas, e a música acompanha o clima.
Em seguida, Virginia Madsen (Número 23) aparece dando uma entrevista para um programa de tv sobre o fenômeno sobrenatural ocorrido com sua família. E levanta a seguinte questão: “Por que acontecem coisas ruins para pessoas boas?”
Com essa indagação, que já deve ter sido feita por muita gente mundo afora, a história começa, revelando uma mãe (Madsen) que tem um filho chamado Matt (Kyle Gallner) que sofre de câncer e faz um tratamento experimental para combater a doença. A consequência disso é uma luta diária travada dentro de seu corpo. Visando ficar mais perto do hospital, a mãe decide se mudar com o resto da família (mais três filhos e marido). O único problema foi ter ignorado o aviso do corretor sobre o lugar escolhido e sua história. E é aí que começa o filme.
Com uma cena de susto inicial branda, mas reveladora no reflexo de uma tela de televisão desligada, Evocando Espíritos, como de praxe, cresce a cada minuto. A maioria das seqüências, envolvendo o jovem Matt e a família são boas. Algumas rendem bons sustos e outras, no mínimo, um impacto visual. E mesmo sendo um espectador “experiente” no gênero, não é difícil se assustar com elas. O que é positivo, já que o objetivo é esse.
Com uma boa trilha sonora, efeitos especiais regulares e elenco coeso, o maior ponto fraco do filme, talvez, seja o roteiro. Apesar de baseado em fatos reais, é agoniante, e ao mesmo tempo ridículo, a insistência do jovem em permanecer num local que o assombra. E o pior é que o mesmo acontece com a família. A impressão que se tem é que diante de fatos tão sombrios, a tendência é sair correndo. Mas não é o que acontece. E as consequências dessa "coragem" você vai poder conferir.
No filme algumas citações parecem evidentes, como a cena de corte nos olhos que lembram “Um Cão Andaluz” de Luis Buñuel, as manifestações na casa (Poltergeist), a presença do padre e a breve cena de sua chegada olhando para a casa (O Exorcista) e, claro, uma cena no chuveiro (Psicose).
Um detalhe curioso é a associação do fogo com a libertação dos espíritos quando se pensa na resistência da igreja, no passado, associando a cremação as práticas pagãs dos romanos e gregos, e também dos índios.
Evocando Espíritos fala um pouco sobre a linha tênue que separa a vida da morte em pessoas que estão com os dias contados. O que os permite, segundo algumas crenças, fazer com que entrem em contato com a vida fora da matéria.
Não saia antes dos créditos finais. Algumas informações importantes são passadas para o espectador sobre o destino de Matt e de sua família.
Bom programa - sinistro - para o fim de semana!
PS: Kyle Gallner é novato em cinema, mas já está escalado para novo filme. Confira em Jovem ator é escalado para o retorno de "A Hora do Pesadelo"
Com uma cena de susto inicial branda, mas reveladora no reflexo de uma tela de televisão desligada, Evocando Espíritos, como de praxe, cresce a cada minuto. A maioria das seqüências, envolvendo o jovem Matt e a família são boas. Algumas rendem bons sustos e outras, no mínimo, um impacto visual. E mesmo sendo um espectador “experiente” no gênero, não é difícil se assustar com elas. O que é positivo, já que o objetivo é esse.
Com uma boa trilha sonora, efeitos especiais regulares e elenco coeso, o maior ponto fraco do filme, talvez, seja o roteiro. Apesar de baseado em fatos reais, é agoniante, e ao mesmo tempo ridículo, a insistência do jovem em permanecer num local que o assombra. E o pior é que o mesmo acontece com a família. A impressão que se tem é que diante de fatos tão sombrios, a tendência é sair correndo. Mas não é o que acontece. E as consequências dessa "coragem" você vai poder conferir.
No filme algumas citações parecem evidentes, como a cena de corte nos olhos que lembram “Um Cão Andaluz” de Luis Buñuel, as manifestações na casa (Poltergeist), a presença do padre e a breve cena de sua chegada olhando para a casa (O Exorcista) e, claro, uma cena no chuveiro (Psicose).
Um detalhe curioso é a associação do fogo com a libertação dos espíritos quando se pensa na resistência da igreja, no passado, associando a cremação as práticas pagãs dos romanos e gregos, e também dos índios.
Evocando Espíritos fala um pouco sobre a linha tênue que separa a vida da morte em pessoas que estão com os dias contados. O que os permite, segundo algumas crenças, fazer com que entrem em contato com a vida fora da matéria.
Não saia antes dos créditos finais. Algumas informações importantes são passadas para o espectador sobre o destino de Matt e de sua família.
Bom programa - sinistro - para o fim de semana!
PS: Kyle Gallner é novato em cinema, mas já está escalado para novo filme. Confira em Jovem ator é escalado para o retorno de "A Hora do Pesadelo"
6 comentários:
ASSUSTA E FAZ PASSAR O TEMPO.
ESSAS CITAÇÕES A CLÁSSICOS DO TERROR SÃO MUITO EVIDENTES.
A TRILHA MUSICAL É DE ARREPIAR..AQUELA DO PIANO!!!
Ainda verei este filme... adoro filmes do gênero.
Um bom filme, com boas cenas de suspense e terror, vale a pena ver!!
Rodrigo,
Bom saber que também gostou do filme. As citações são evidentes, mas não tiram o valor. O importante, do meu ponto de vista, é assustar quando é uma produção de terror.
Valeu participação!
Fique ligado! Em breve o blog será integrado ao site que virá com muita interatividade.
[ ]s,
Milha Turva,
Espero que já tenha visto o filme. Vale o ingresso porque é bom de ver na tela grande e sala escura. Divirta-se! Ou melhor, assuste-se!
Obrigado pela participação!
Fique ligada! Em breve, o blog será integrado ao site que virá com muita interatividade.
[ ]s,
Bruno,
Você captou o espírito (com trocadilho) da coisa. Vale a pena ver no cinema.
Obrigado pela participação!
E fique ligado! Em breve, o blog será integrado ao site que virá cheio de novidades.
[ ]s,
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